Apesar da inegável importância dos cães como animais de estimação, o convívio muito próximo com estes, atrelado aos seus hábitos higiênicos e sanitários inadequados, acaba por gerar riscos, já que tais animais podem ser hospedeiros de uma grande variedade de patógenos. O fato de muitos cães compartilharem o ambiente interno das residências com humanos traz à tona a necessidade de determinar a ocorrência de parasitos intestinais como forma de minimizar o risco de transmissão para humanos e definir estratégias teerpêuticas. No presente trabalho determinou-se a ocorrência de enteroparasitoses em cães domiciliados em dois municípios da região do Vale do Paraíba. Observou-se que de um total de 80 cães avaliados, 22,50% estavam parasitados, com 72,2% (p=0,002) de positividade para Ancylostomidae, não havendo diferença significativa na proporção de cães parasitados em relação ao sexo e a raça. Conclui-se que houve um número elevado de cães parasitados, trazendo à tona a importância de cuidado com a saúde dos cães para melhoria de qualidade de vida dos mesmos e também dos seus cuidadores e familiares.