Abstract:Este estudo foi motivado pela constatação de que os profissionais de Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal nem sempre se dedicam ao preparo do familiar para cuidar do recém-nascido prematuro no domicílio. Teve como objetivo identificar os procedimentos empregados, pelo enfermeiro, para o preparo do familiar para a alta hospitalar do prematuro. Realizou-se levantamento bibliográfico em bases de dados internacionais, entre 1998 e 2008, cujos 10 textos úteis foram lidos na íntegra e dos quais foram extraídos os … Show more
“…[7][8] Apesar dos direitos adquiridos pelos pais após o surgimento da legislação dos direitos da criança, liberação de visitas e estudos evidenciando as vantagens do envolvimento materno no cuidado hospitalar, observa-se que pouco se tem evoluído no contexto do empoderamento materno e envolvimento mãe/bebê/profissional, o qual serviria de recurso para o cuidado do prematuro em domicílio. [8][9]6 A alta hospitalar planejada, seguida de plano de cuidados, faz parte de um processo complexo que deve envolver, entre outras, a equipe de enfermagem, que se caracteriza como assistência vigilante, humanizada e individualizada. No entanto, observa-se que alguns profissionais ainda não visualizam a atividade como algo essencial na promoção da saúde do prematuro.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…O desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimento devem partir dos cuidadores por meio de estratégias estimuladoras desenvolvidas pela equipe de enfermagem. 9 Além dos cuidados citados pelas pesquisadas, existem outros cuidados relacionados à prematuridade que poderiam ser informados pelos profissionais da saúde, tais como: cuidados ao receber visita, estimular o bebê a sugar, manutenção da temperatura do bebê, evitar lugares úmidos e com aglomerados de pessoas, limpeza da casa com pano úmido, uso de medicações de acordo com a prescrição médica, impor tância do retorno das consultas, sinais de perigo para a saúde do bebê, pausar amamentação caso o bebê fique dispneico, entre outros. 18 Compreende-se que, além da instabilidade do bebê e do ambiente da UTIN, a existência das rotinas institucionais dificulta o aprendizado das mães; todavia, o conhecimento pode ser realizado de modo gradual, com estratégias de empoderamento.…”
Section: Orientações Sobre O Cuidado Com O Prematuro Naunclassified
“…Outra pesquisa evidenciou que as informações recebidas pelas mães de RNPT não acontecem de forma padronizada e que ainda há dúvidas a respeito do banho, pega do bebê e os riscos do RN prematuro no domicílio, além do medo de que o filho retorne para o hospital. 6,9,18 As pesquisadoras constataram ainda que as orientações de alta hospitalar deveriam vir acompanhadas por palestras, cartilhas ou manuais que as ajudassem no cuidado diário. Logo, existe a necessidade de desenvolver habilidades e transmitir conhecimentos específicos à família para o cuidado hospitalar e domiciliar do bebê pré-termo durante a internação.…”
Section: -12unclassified
“…Logo, existe a necessidade de desenvolver habilidades e transmitir conhecimentos específicos à família para o cuidado hospitalar e domiciliar do bebê pré-termo durante a internação. 9,18 Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada do bebê do bebê do bebê do bebê do bebê no domicílio no domicílio no domicílio no domicílio no domicílio A realidade temática sobre o cuidado da criança prematura no domicílio é revelada por percepções diferentes.…”
Section: -12unclassified
“…O fornecimento de informações, atenção humanizada e seguimento desse processo com implementação de intervenções que aumentem a capacidade de adaptação da família reduzem os riscos de estresse e o número das reinternações frequentes. 9 Bebês prematuros, ao receberem alta da UTIN para o domicilio, requerem da família atenção e cuidados especiais, por terem maior risco de complicações. Porém, frequentemente as mães se tornam responsáveis por esses cuidados sem portarem total segurança e capacitação para assumirem a tarefa.…”
Objetivou-se conhecer a percepção da mãe sobre a alta hospitalar e o cuidado do recém-nascido prematuro no domicílio após a primeira semana de alta. Pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, com uso da entrevista semiestruturada para coleta de dados, desenvolvida no ambulatório de seguimento do prematuro (follow-up) do Hospital da Rede Pública Estadual de Fortaleza, em outubro e novembro de 2011. As participantes foram nove mães de recém-nascido prematuro após primeira semana de alta. Aplicou-se análise do conteúdo. Os resultados apontaram para as categorias: Orientações sobre o cuidado com o prematuro durante a alta hospitalar; Sentimentos e dificuldades com a chegada do bebê no domicílio; e Apoio familiar no cuidado do prematuro. O estudo evidenciou que algumas mães não receberam orientações da equipe multiprofissional da neonatologia acerca do cuidado bebê após alta hospitalar, reforçando que elas levam o bebê para o domicílio sem estar preparadas para a nova realidade.
“…[7][8] Apesar dos direitos adquiridos pelos pais após o surgimento da legislação dos direitos da criança, liberação de visitas e estudos evidenciando as vantagens do envolvimento materno no cuidado hospitalar, observa-se que pouco se tem evoluído no contexto do empoderamento materno e envolvimento mãe/bebê/profissional, o qual serviria de recurso para o cuidado do prematuro em domicílio. [8][9]6 A alta hospitalar planejada, seguida de plano de cuidados, faz parte de um processo complexo que deve envolver, entre outras, a equipe de enfermagem, que se caracteriza como assistência vigilante, humanizada e individualizada. No entanto, observa-se que alguns profissionais ainda não visualizam a atividade como algo essencial na promoção da saúde do prematuro.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…O desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimento devem partir dos cuidadores por meio de estratégias estimuladoras desenvolvidas pela equipe de enfermagem. 9 Além dos cuidados citados pelas pesquisadas, existem outros cuidados relacionados à prematuridade que poderiam ser informados pelos profissionais da saúde, tais como: cuidados ao receber visita, estimular o bebê a sugar, manutenção da temperatura do bebê, evitar lugares úmidos e com aglomerados de pessoas, limpeza da casa com pano úmido, uso de medicações de acordo com a prescrição médica, impor tância do retorno das consultas, sinais de perigo para a saúde do bebê, pausar amamentação caso o bebê fique dispneico, entre outros. 18 Compreende-se que, além da instabilidade do bebê e do ambiente da UTIN, a existência das rotinas institucionais dificulta o aprendizado das mães; todavia, o conhecimento pode ser realizado de modo gradual, com estratégias de empoderamento.…”
Section: Orientações Sobre O Cuidado Com O Prematuro Naunclassified
“…Outra pesquisa evidenciou que as informações recebidas pelas mães de RNPT não acontecem de forma padronizada e que ainda há dúvidas a respeito do banho, pega do bebê e os riscos do RN prematuro no domicílio, além do medo de que o filho retorne para o hospital. 6,9,18 As pesquisadoras constataram ainda que as orientações de alta hospitalar deveriam vir acompanhadas por palestras, cartilhas ou manuais que as ajudassem no cuidado diário. Logo, existe a necessidade de desenvolver habilidades e transmitir conhecimentos específicos à família para o cuidado hospitalar e domiciliar do bebê pré-termo durante a internação.…”
Section: -12unclassified
“…Logo, existe a necessidade de desenvolver habilidades e transmitir conhecimentos específicos à família para o cuidado hospitalar e domiciliar do bebê pré-termo durante a internação. 9,18 Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada Sentimentos e dificuldades com a chegada do bebê do bebê do bebê do bebê do bebê no domicílio no domicílio no domicílio no domicílio no domicílio A realidade temática sobre o cuidado da criança prematura no domicílio é revelada por percepções diferentes.…”
Section: -12unclassified
“…O fornecimento de informações, atenção humanizada e seguimento desse processo com implementação de intervenções que aumentem a capacidade de adaptação da família reduzem os riscos de estresse e o número das reinternações frequentes. 9 Bebês prematuros, ao receberem alta da UTIN para o domicilio, requerem da família atenção e cuidados especiais, por terem maior risco de complicações. Porém, frequentemente as mães se tornam responsáveis por esses cuidados sem portarem total segurança e capacitação para assumirem a tarefa.…”
Objetivou-se conhecer a percepção da mãe sobre a alta hospitalar e o cuidado do recém-nascido prematuro no domicílio após a primeira semana de alta. Pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, com uso da entrevista semiestruturada para coleta de dados, desenvolvida no ambulatório de seguimento do prematuro (follow-up) do Hospital da Rede Pública Estadual de Fortaleza, em outubro e novembro de 2011. As participantes foram nove mães de recém-nascido prematuro após primeira semana de alta. Aplicou-se análise do conteúdo. Os resultados apontaram para as categorias: Orientações sobre o cuidado com o prematuro durante a alta hospitalar; Sentimentos e dificuldades com a chegada do bebê no domicílio; e Apoio familiar no cuidado do prematuro. O estudo evidenciou que algumas mães não receberam orientações da equipe multiprofissional da neonatologia acerca do cuidado bebê após alta hospitalar, reforçando que elas levam o bebê para o domicílio sem estar preparadas para a nova realidade.
A prematuridade é a principal causa de internação nas unidades neonatais confi gurando-se como problema de Saúde Pública. Objetivouse conhecer a visão da equipe de enfermagem acerca da realização de ações junto às mães frente à alta hospitalar do prematuro. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em um hospital de Barbalha-CE, com doze membros da equipe de enfermagem que atuam junto às mães de prematuros na unidade referida, em 2008. Os dados coletados foram analisados por meio da categorização de falas e pelo método de análise de conteúdo. Emergiram do estudo as seguintes categorias temáticas: preparo materno para a alta do prematuro; orientações de enfermagem para o cuidado ao prematuro e difi culdades no preparo materno para a alta do prematuro. Constatou-se que, a realização de Educação em Saúde para alta do bebê prematuro é importante ao desenvolvimento da confi ança materna no cuidado ao fi lho, infl uenciando na qualidade de vida no pós-alta. DESCRITORES: Enfermagem Pediátrica; Educação em Saúde; Prematuro; Alta Hospitalar.
Resumo O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o processo de elaboração de um material educativo para a promoção do desenvolvimento da criança nascida prematura. Os procedimentos incluíram: pesquisa exploratória participativa com o público destinatário, revisões integrativas de literatura sobre o tema e sistematização dos conteúdos por meio de referenciais teóricos robustos. A Educação Popular em Saúde orientou a elaboração do material educativo e a abordagem participativa, a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano balizou a análise e sistematização dos conteúdos, e o Simply Put a organização gráfica do material. O modelo teórico do desenvolvimento da criança nascida prematura e a sistematização e organização dos dados propiciou a elaboração de um material educativo interativo, uma tecnologia em formato de livro destinada à família. As múltiplas estratégias de pesquisa e os referenciais teóricos conferiram rigor metodológico, ampliando o potencial de ação do material educativo, que aproxima a experiência familiar ao conhecimento científico atualizado potencializando a promoção da saúde da criança. Palavras-chave Educação em saúde, Desenvolvimento infantil, Recém-Nascido Prematuro, Abstract This study aimed to describe and analyze the process of elaborating educational material to promote the development of preterm infants. The procedures included participative exploratory research with the target audience, integrative reviews of the literature on the subject, and systematization of contents through robust theoretical references. Popular Education in Health guided the elaboration of the educational material, and the participatory approach; the Bioecological Theory of Human Development conducted the analysis and systematization of the contents; and Simply Put guided the graphic organization of the material. The theoretical model of the development of preterm infants, and data systematization and organization, allowed the elaboration of an interactive educational material, a technology in a book format for the family. The multiple research strategies and theoretical references have provided methodological rigor, increasing the educational material's action potential, which draws family experience closer to the updated scientific knowledge, thus enhancing child health promotion.
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