Preferências de pessoas idosas pela informação prognóstica numa situação de doença grave, com menos de um ano de vida

Abstract

Resumo O objetivo deste estudo foi determinar as preferências de pessoas idosas, residentes na comunidade, pela divulgação de informações relativas ao tempo de vida limitado, sintomas e problemas, e opções disponíveis para cuidados numa situação de doença grave, com menos de um ano de vida; e identificar os fatores associados com a preferência pela informação sobre prognóstico de vida limitado. Foi aplicado a versão brasileira do questionário sobre Preferências e Prioridades para os Cuidados de Fim de Vida (PRISMA), por meio de entrevista face-a-face, a 400 pessoas idosas, residentes na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os principais resultados indicam que: 74.0% preferem ser informados sobre o tempo de vida limitado, 89.3% sobre os sintomas e problemas e 96.3% acerca das opções de cuidados. Os fatores associados à preferência pela informação sobre prognóstico de vida limitado foram: gênero (mulheres: OR=0.446, 95% IC:0.269-0.738) e local menos preferido de morte (casa de um familiar ou amigo: OR=2.423, 95% IC:1.130-5.198). Esses resultados mostram que a maioria das pessoas idosas deseja ser informada numa situação de doença avançada, com menos de um ano de vida. Os profissionais de saúde precisam estar preparados para antecipar notícias sobre o prognóstico de vida limitado e a doença.

Palliative Care in Higher Education Institutions: A Promising Challenge

“…The team must experience different patient care situations to provide humanized and individualized care, thereby maintaining the quality of life for all those involved in the evolution of incurable and life-threatening diseases (Conceição et al, 2019;Dominguez et al, 2021;Junior et al, 2019;Oliveira et al, 2016). Thus, the PC theme must be gradually increased in different educational scenarios to favor the improvement of health professionals (Jorge et al, 2018;Junior et al, 2019;Lemos et al, 2017;Mateus et al, 2019;Melo et al, 2019;Oliveira et al, 2016). This will lead to better care for patients, families, and caregivers in various physical, social, cultural, spiritual, and economic contexts (Dominguez et al, 2021;Pineli et al, 2016;WHO, 2020).…”

“…The aging of the population and the rise in life expectancy, coupled with the high prevalence of chronic-degenerative diseases and their complications, call for changes in higher education regarding the care of vulnerable populations, including older adults and end-of--life care (Brasil, 2014;WHO, 2020). Terminal illness is a significant challenge that requires reflection on the training of health professionals, especially doctors who care for older adults (Gryscheck et al,2012;Cal (das et al, 2012), as well as the sick and family members/ caregivers (Jorge et al, 2018). The particularities of teaching care for older adults (Jorge et al, 2018) and knowledge of palliative care and end-of-life among teachers (Albuquerque et al, 2020;Brito et al, 2020;Correia et al, 2018;Correia et al, 2020;Freitas, 2017;Lemos et al, 2017;Marques et al, 2019;Malta et al, 2018;Mateus et al, 2019;Orth et al, 2019;Pereira et al, 2019;Sousa et al, 2020) can facilitate essential and thought-provoking discussions in higher education and provide practical strategies to expand educational programs, articulating health benefits, end-of-life care, and quality of life for patients and family members/ caregivers.…”

Cuidados Paliativos Em Idosos: Uma Pesquisa Bibliográfica

“…Condições socioeconômicas e a dificuldade de controle de sintomas dificultam a permanência deste em seu lar, tornando necessária a hospitalização. Dessa forma, compreender a equipe que assiste o paciente em terminalidade no cenário hospitalar, de modo a conhecer suas concepções e o desenvolvimento do cuidado, poderá contribuir para qualificar a assistência Sendo assim, torna-se fundamental realizar estudos sobre a opinião das pessoas em relação às suas preferências para conscientizar os profissionais da saúde sobre a importância da inclusão do respeito às vontades dos pacientes nos cuidados em fim de vida(JORGE et al, 2019).Percebe-se que a consulta inicial é o profissional enfermeiro que avalia o paciente e as…”