“…Já a matriz proposta por Yang et al (2010) (matriz de parentesco unificado) foi proposta para o estudo do caráter peso de humanos, em uso para associação de marcas significativamente associadas com o fenótipo (Genome-wide association study -GWAS) na ocasião. Este mesmo autor propôs um ajuste nesta matriz de parentesco unificado por meio de um coeficiente de regressão estabelecido empiricamente, objetivando explicar a herdabilidade total estimada (componentes aditivos e não aditivos) a partir da captura de marcadores de pequenos efeitos em desequilíbrio de ligação com alelos relacionados à variável causal estudada, peso em humanos, levando em consideração o MAF (Minor allele frequency) de ambos (YANG et al, 2010 O procedimento BLUP permite a utilização de todos os efeitos (fixos e aleatórios) do modelo estatístico, da covariância genética entre os indivíduos ou genitores em avaliação, ponderar aqueles genótipos com desigual número de observações na mesma ou em diferentes gerações e, assim, maximizar a acurácia, a qual depende basicamente da proporção entre a variação residual média e a variação genotípica, sendo que a variação residual média depende do número de repetições (RESENDE;DUARTE, 2007;CAVALCANTI;RESENDE, 2012 (MEYER, 1989;JOHNSON;THOMPSON, 1995;FALCÃO et al, 2009;MENEZES et al, 2013) e vegetal (BERNARDO, 1995BAUER et al, 2006;NUNES et al, 2008 Portanto, baseando-se nestes conceitos, é possível construir estruturas de matrizes de variância-covariância de parentesco que estejam de acordo com as pressuposições da genética quantitativa e do modelo estatístico-genético adotado (YANG et al, 2010).…”