Précarisation des emplois et régulation du marché du travail

Abstract

Définir l'emploi précaire est une gageure, puisque, s'agissant pour l'entreprise qui en bénéficie d'échapper aux contraintes de l'emploi normal, il y a de multiples façons de le faire. L'un des mérites de l'auteur est de présenter, en des termes accessibles au non spécialiste, grâce à une analyse minutieuse, économique, juridique et sociologique, à la fois une description précise et une interprétation d'une nouvelle forme du rapport salarial. L'emploi précaire devient alors l'une des modalités de la régulation du marché du travail, telle quelle caractérise les économies contemporaines en crise. A moins qu'il ne s'agisse d'une nouvelle forme de leur fonctionnement.

Del fordismo a la flexibilidad: para entender la precariedad laboral

“…Desde entonces los estudios sobre la precariedad se han extendido, especialmente en los últimos diez años (Alberti, Bessa, Hardy, Trappmann, y Umney, 2018). El uso del concepto ha sido desde los años ochenta (Caire, 1982) hasta la actualidad (Appay, 2010), siendo también un concepto con diversos usos.…”

“…En su dimensión dinámica, la precariedad también puede entenderse como un proceso de degradación de la norma de empleo estable, que es sustituida por una norma de empleo precaria. Ambas normas han recibido diversos denominaciones, según los autores: norma de empleo estable (Caire, 1982;Rubery, 1989), norma salarial de empleo (Castel, 1997(Castel, , 2010Prieto, 2002;Prieto et al, 2009) o norma de empleo fordista (Standing, 2000), por un lado; y norma de empleo flexible (Prieto, 2002;Prieto et al, 2009) o norma precaria de empleo (Bilbao, 1999), por otro lado. Las normas de empleo, como otras normas económicas, surgen de la negociación y el equilibrio, pero se aceptan colectivamente y se interiorizan, definiendo la aceptabilidad de los comportamientos dentro del mercado de trabajo, tal como explica Solow (1992).…”

Globalização e reconfigurações do mercado de trabalho em Portugal e no Brasil

“…Surgem assim empresas de prestação de serviços com trabalhadores permanentes, empresas de subcontratação com trabalhadores temporários ou agên-cias de trabalho temporal com trabalhadores em grande rotatividade (Caire, 1982 No estudo coordenado por Rosa (2000), sobre trabalho precário em Portugal, são identificadas oito formas desse tipo de trabalho: a tempo parcial involuntário; com contrato a termo; temporá-rio; falsos trabalhadores por conta própria; sazonal; ocasional; no domicílio; em regime de subempreitada. 5 A subcontratação, por exemplo, associa-se a uma lógica de lean production, com a criação de pequenas empresas e de fornecedores, nas quais o trabalho não tem a mesma proteção, nem o mesmo estatuto que possui na empresa núcleo.…”

Mondialisation, chômage et (nouvelle) pauvreté : étude sur des impacts dans les sociétés portugaise et brésilienne

“…Um aspecto que nos parece constituir -se como particularmente relevante para a compreensão das dinâmicas actualmente em curso no mercado de trabalho relaciona -se com a passagem de uma lógica capitalista de homogeneização da mão -de -obra para a gestão diferenciada e multifocal da força de trabalho (Caire, 1982). Neste contexto, as formas atípicas de inserção profissional, não se constituindo como absolutamente inovadoras, adquirem hoje, no contexto da globalização, novas configurações e significados que tendem a transfigurar o mercado de trabalho (Leite, 2009).…”