2004
DOI: 10.3406/litt.2004.1863
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Pour une histoire du genre testimonial

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“…Sobre a entrada do testemunho em literatura, Jean-Louis Jeannelle (2004) afirma: O modelo testemunhal encontra-se assim entre uma série de opções antagônicas, levadas ao extremo: solicitado e recolhido de maneira sistemática por nossas sociedades preocupadas em preservar os rastros do passado, ele aparece como o lugar por excelência de confrontação ao indizível, ao insondável; vetor social essencial de convicção, ele é o objeto mais exposto à desconfiança, radicalizado de maneira deliberada no caso do negacionismo; apesar do seu estatuto de narrativa factual e da importância que lhe é conferida dada a exigência de adequação referencial, ele investe-se de um grande potencial estético, situando-se em certos casos nos limites da ficção, presente tanto como uma ameaça quanto como uma fonte de renovação. (JEANNELLE, 2004, p. 90, tradução nossa) 2 Beatriz Sarlo (2007, p. 17), por sua vez, sustenta que "não há testemunho sem experiência, mas tampouco há experiência sem narração", porquanto a narração teria a capacidade de criar uma nova temporalidade para a experiência.…”
Section: Narrar O Passado E Superar O Traumaunclassified
“…Sobre a entrada do testemunho em literatura, Jean-Louis Jeannelle (2004) afirma: O modelo testemunhal encontra-se assim entre uma série de opções antagônicas, levadas ao extremo: solicitado e recolhido de maneira sistemática por nossas sociedades preocupadas em preservar os rastros do passado, ele aparece como o lugar por excelência de confrontação ao indizível, ao insondável; vetor social essencial de convicção, ele é o objeto mais exposto à desconfiança, radicalizado de maneira deliberada no caso do negacionismo; apesar do seu estatuto de narrativa factual e da importância que lhe é conferida dada a exigência de adequação referencial, ele investe-se de um grande potencial estético, situando-se em certos casos nos limites da ficção, presente tanto como uma ameaça quanto como uma fonte de renovação. (JEANNELLE, 2004, p. 90, tradução nossa) 2 Beatriz Sarlo (2007, p. 17), por sua vez, sustenta que "não há testemunho sem experiência, mas tampouco há experiência sem narração", porquanto a narração teria a capacidade de criar uma nova temporalidade para a experiência.…”
Section: Narrar O Passado E Superar O Traumaunclassified