POTENCIAL LARVICIDA DO EXTRATO AQUOSO DA RAIZ DEERUCA SATIVA (BRASSICACEA) SOBRE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE)

Abstract

trabalho licenciado sob licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. ___________________________________________________________________ RESUMOO Aedes aegypti é o principal vetor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. Uma alternativa para auxiliar no controle deste vetor é o uso de inseticidas botânicos. Objetivou-se neste estudo avaliar a toxicidade dos extratos aquosos das raízes frescas e secas de Eruca sativa, sobre larvas de A. aegypti, e identificar seus principais constituintes químicos. Na extração utilizou-se os métodos de infusão, decocção e maceração; sendo extrato aquoso bruto (EB) e extrato aquoso diluido (ED) na proporção 1:1.Nos extratos com raizes frescas, com até 2h de exposição, no tratamento Infusão (EB), houve 99,33% de mortalidade, na Infusão (ED) 7,99% e nos demais tratamentos não houve mortalidade. Com 4h de exposição, nos extratos Infusão (EB e ED) houve 100% de mortalidade, e no tratamento Decocção (EB) com 48h de exposição, houve 41,33%. Nos extratos de raizes secas, com 24h de exposição, houve mortalidade de 71,99% e 71,33% na Decocção (EB e ED), respectivamente. Com 48h, na Decocção (EB) houve 74,66% de letalidade, a Decocção(ED) 71,33%, a Infusão (ED) 48,66% e a Infusão (EB), 31,99%. Na análise química foi observado carboidratos redutores nos tratamentos raiz fresca infusão, raiz seca infusão e raiz seca decocção, e saponinas em todos os extratos. Concluiuse que os extratos aquosos das raizes frescas e secas de Eruca sativa são tóxicos para larvas do Aedes aegypti e que as saponinas estão envolvidas neste processo PALAVRA-CHAVE: Arboviroses, Inseticidas botânicos, Parasitologia

POTENCIAL LARVICIDA DOS EXTRATOS AQUOSOS DAS FOLHAS FRESCAS E SECAS DE Eruca sativa (BRASSICACEAE) SOBRE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) E AVALIAÇÃO QUÍMICA

“…Khater e Shalaby (2008) testaram a eficácia do extrato aquoso da folha de Eruca sativa sobre larvas de Culex pipiens (Diptera: Culicidae) e constataram alterações morfológicas entre larvas e pupas a medida que aumentavam as concentrações. Santos et al, (2021) ao avaliarem o extrato aquoso obtido pelo método de decocção da raiz seca da Eruca sp sobre A. aegypti, observaram 70% de mortalidade larval e no extrato aquoso obtido pelo método de infusão da raiz fresca foram constatados 100% de mortalidade. É possível encontrar na literatura pesquisas voltadas para outras espécies da família Brassicacea que também demonstram potencial larvicida, como a pesquisa feita por Loganathan et al (2017) avaliando o efeito larvicida do extrato aquoso e etanoico da folha de Brassica olerácea L. contra larvas do A.aegypti e constataram mortalidade de 72% e 96%, ressaltando que o extrato etanoico foi mais eficiente que o extrato aquoso.…”

“…Além do valor nutricional, pesquisas foram feitas e comprovaram seu valor farmacológico, eficiência agro-econômica no consórcio da planta com outras espécies (SÁ et al, 2022), atividade antioxidante, atividade antimicrobiana (BASSYOUNI et al, 2022). Santos et al (2021) demonstraram que o extrato aquoso da raiz da rúcula possuía potencial larvicida contra A. aegypti , sendo constatadas abundâncias de substâncias com características bioativas, revelando a necessidade de realização de mais estudos com essa espécie.…”