Potencial de logística reversa de pilhas e baterias no Tribunal de Justiça de Pernambuco, Brasil

Abstract

O crescimento das cidades e da população favorece o aumento na geração de resíduos. Dentre esses resíduos, encontram-se as pilhas e baterias, que contêm metais pesados (elementos traços) perigosos, tais como chumbo, cádmio e mercúrio. Quando descartados incorretamente, esses metais contaminam o meio ambiente. Neste contexto, o Brasil adotou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que sugere aos fabricantes de pilhas e baterias implantarem o sistema de Logística Reversa (LR). Em conformidade com as orientações supramencionadas, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu para o Poder Judiciário o Plano de Logística Sustentável (PLS), tendo o presente estudo o objetivo geral de analisar a percepção de risco e de descarte dos servidores do TJPE de pilhas e baterias. Para atingir esse objetivo foi realizada uma análise da rota tecnológica da gestão integrada dos mencionados resíduos sólidos no processo de pós-uso e de possíveis melhorias no TJPE. Além disso, foi realizado um estudo com relação ao grau de conhecimento dos servidores do aludido Tribunal a respeito do descarte e efeitos da não conformidade legal processual. Conclui-se que o TJPE apresenta uma estrutura de LR com uma rota direcionada para reciclagem e que a responsabilidade da LR ainda é desconhecida pelos servidores.

O descarte de embalagens de delivery em tempos de pandemia

“…Para Accioly et al, (2020), a reciclagem é uma alternativa muito viável quando se trata de uma destinação alternativa para resíduos sólidos, pois além reduzir quantidades consideráveis de RS em aterros e lixões, é capaz também de mitigar possíveis impactos ao meio ambiente e à saúde humana. Outrossim, Teixeira, Silva e Correa (2020), afirmam que um caminho eficiente para que a população adote práticas mais sustentáveis no seu dia a dia e reutilize resíduos, é através da educação ambiental.…”