Potassium permanganate effects in postharvest conservation of the papaya cultivar Sunrise Golden

Abstract

-The objective of this work was to evaluate the effects of KMnO 4 on the extension of postharvest life of 'Sunrise Golden' papaya, stored under modified atmosphere and refrigeration. Fruit with up to 10% yellow peel were harvested in a commercial orchard in Linhares, state of Espírito Santo, Brazil. Sets of three fruit (unit mass of 289.9±18.5 g) were wrapped in low-density polyethylene films (28 μm thick) containing sachets of KMnO 4 at 0, 0.5, 1, 1.5, and 2 g per bag. The bags were sealed and stored at 10.4±0.9°C and 90±5% relative humidity for 25 days. After this period, the fruit were removed from the bags and maintained at 21±0.8°C and 90±5% relative humidity until complete ripening. Four days after bag sealing, CO 2 concentration stabilized in all treatments, and was higher in bags without KMnO 4 . In all treatments, fruit reached the climacteric respiratory peak on the third day after bag removal, coinciding with peel color index of 3.5. Increasing the KMnO 4 dose reduced the losses in fruit fresh matter, consistency and pulp electrolyte leakage. Potassium permanganate was effective in maintaining the fruit at the pre-climacteric stage during the 25-day storage, and did not interfere with normal ripening after bag removal.Index terms: Carica papaya, ethylene absorber, modified atmosphere, ripening, shelf life, storage. Permanganato de potássio na conservação pós-colheita da cultivar de mamão Sunrise GoldenResumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do KMnO 4 na extensão da vida pós-colheita da cultivar de mamão Sunrise Golden, armazenada em atmosfera modificada e refrigeração. Frutos com até 10% da área superficial da casca amarela foram colhidos em pomar comercial em Linhares, ES. Conjuntos de três frutos (massa unitária de 289,9±18,5g) foram acondicionados em filmes de polietileno de baixa densidade (28 µm de espessura), com sachês de KMnO 4 nas doses de 0, 0,5, 1, 1,5, e 2 g por embalagem. As embalagens foram hermeticamente fechadas e armazenadas a 10,4±0,9°C e 90±5% de umidade relativa (UR), por 25 dias. Após esse período, os frutos foram retirados das embalagens e armazenados a 21±0,8°C e 90±5% de UR até o completo amadurecimento. A concentração de CO 2 estabilizou-se, em todos os tratamentos, no quarto dia após o fechamento das embalagens e foi maior nas embalagens sem KMnO 4 . Os frutos de todos os tratamentos atingiram o pico climatérico respiratório no terceiro dia após a retirada das embalagens, o que coincidiu com o índice de cor da casca 3,5. O aumento da dose de KMnO 4 resultou em menor perda de matéria fresca do fruto, menor perda de consistência e menor extravasamento de eletrólitos da polpa. O KMnO 4 foi eficiente em manter os frutos no estádio pré-climatérico, durante os 25 dias de armazenamento, e não interferiu no amadurecimento normal após a retirada da embalagem.Termos para indexação: Carica papaya, absorvedor de etileno, atmosfera modificada, amadurecimento, vida de prateleira, armazenamento.

Desenvolvimento do maracujá doce em Viçosa, Minas Gerais

“…A evolução do ângulo hue (ºh), que permite visualização precisa da mudança da cor na casca dos frutos (Silva et al, 2009), ajustou-se ao modelo quadrático (Figura 2C). Os frutos, aos 7 daa, apresentaram tonalidade verde-clara (111,02 ºh) e cor verde mais intensa aos 35,26 daa (126,00 ºh).…”

Amadurecimento de manga 'Ubá' com etileno e carbureto de cálcio na pós-colheita

“…Comercialmente, é bastante difundido o uso do etileno gasoso na indução do amadurecimento ou climatização de frutos, o qual é adquirido na forma de gás comprimido, em mistura com nitrogênio (SILVA et al, 2009a). A climatização também pode ser feita com acetileno, um análogo do etileno gerado a partir da queima do carbureto de cálcio (CaC2), e que vem sendo utilizado por pequenos e médios produtores rurais como alternativa ao etileno gasoso (ZEITSCHRIFTEN, 2009).…”

Efeito de absorvedor de etileno na conservação de mamão "Golden", armazenado à temperatura ambiente

“…Uma das limitações para a conservação pós-colheita é a sua alta perecibilidade, resultante do elevado conteúdo de água e da taxa respiratória de alta a muito alta, portanto, com elevada produção de calor e com estrutura macia facilmente danificável (Souza et al, 2009). Por ter padrão respiratório climatérico, as transformações resultantes do amadurecimento ocorrem rapidamente, após a colheita do fruto fisiologicamente maduro, desencadeadas pela produção de etileno e pelo aumento na taxa respiratória (Paull et al, 1997;Corrêa et al, 2005;Manenoi et al, 2007;Silva et al, 2009;Souza et al, 2009). Portanto, o controle do amadurecimento é fundamental para o aumento da vida útil após a colheita.…”