2018
DOI: 10.23925/1982-4807.2017i22p73-91
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Pós-colonialismo e feminismo decolonial: caminhos para uma compreensão anti-essencialista do mundo

Abstract: Resumo:O imperialismo e as práticas coloniais monopolizaram todo um sistema de representações, configurando estruturas ideológicas pautadas por uma suposta essência ou natureza, especialmente atribuída às mulheres e à população negra, justificando a opressão e a dominação de gênero e raça. O presente artigo analisa alguns caminhos teóricos para uma compreensão anti-essencialista do mundo: no quadro dos estudos pós--coloniais, a revisão de alguns conceitos propõe uma leitura crítica sobre a continuidade das rel… Show more

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“…Para Spivak (2010), a condição da subalternidade é a condição do silêncio, em que o subalterno necessita impreterivelmente de um representante devido à sua própria condição de silenciado. Essa representação é construída pela teórica a partir da dualidade entre o "falar por", como ocorre na política, e a "re-representação", como aparece na arte ou na filosofia, sendo atos de fala que pressupõem um falante e um ouvinte, um diálogo em que o sujeito subalterno nunca encontra uma posição discursiva própria (Spivak, 2010) (Jardim & Cavas, 2017).…”
Section: Subalternidade Segundo Gayatri Spivakunclassified
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“…Para Spivak (2010), a condição da subalternidade é a condição do silêncio, em que o subalterno necessita impreterivelmente de um representante devido à sua própria condição de silenciado. Essa representação é construída pela teórica a partir da dualidade entre o "falar por", como ocorre na política, e a "re-representação", como aparece na arte ou na filosofia, sendo atos de fala que pressupõem um falante e um ouvinte, um diálogo em que o sujeito subalterno nunca encontra uma posição discursiva própria (Spivak, 2010) (Jardim & Cavas, 2017).…”
Section: Subalternidade Segundo Gayatri Spivakunclassified
“…Dentro dessas estruturas, a mulher subalterna sofre, quando não física, uma intensa violência epistêmica pelos sujeitos hegemônicos masculinos e pertencentes ao Norte Global. A opressão colonial acontece de modo consideravelmente diferente para mulheres e homens (Jardim & Cavas, 2017). Nas colônias, corpos femininos encontravam-se em um lugar de poder discursivo distinto: mulheres eram percebidas como sujeitos sexuais, além de reprodutivos (Lugones, 2010).…”
Section: O Sujeito Feminino Subalterno Segundo Spivakunclassified
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