2020
DOI: 10.47677/gluks.v20i1.161
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Por uma postura decolonial na formação docente e na educação linguística: conversa com Tânia Rezende

Abstract: Em novembro de 2019, o Grupo de Estudos Transição, ligado aos Grupos de Pesquisa do Direto?rio do CNPq Formac?a?o de Professoras/es de Li?nguas e Rede Cerrado de Formac?a?o Cri?tica de Li?nguas, promoveu uma roda de conversa com a Profa. Tânia Ferreira Rezende, que contou com a presença de membros do Obiah: Grupo de Estudos Interculturais Decoloniais da Linguagem. A conversa teve duração de três horas, mas aqui trazemos um recorte das discussões referentes à formação docente e à educação linguística. A propost… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
3

Year Published

2022
2022
2024
2024

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(4 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
3
Order By: Relevance
“…No exemplo 2, fiz questionamentos sobre como a minha postura ainda se manteve como uma autoridade intelectual em sala de aula, visto que minha voz parece ter ecoado com mais força quando procurei complementar as falas das participantes com minhas interpretações ou com as interpretações de autoras que estudaram a Flora Nwapa. Tal fato denota a importância de reconhecermos que, mesmo fazendo a escolha de construirmos nossas praxiologias a partir de perspectivas críticas e decoloniais, podemos cair nas armadilhas das colonialidades, visto que essas estão emaranhadas em toda a nossa constituição onto-epistêmica (GROSFOGUEL, 2019;MALDONADO-TORRES, 2019;REZENDE et al, 2020). Vale salientar, no entanto, que precisamos continuar acreditando que é possível despender "esforços decoloniais" (SILVESTRE, 2016), se quisermos contribuir para uma educação linguística e literária que tenha como finalidade a justiça cognitiva e social (PENNYCOOK, 2021;PEREIRA, 2019PEREIRA, , 2020SOUSA SANTOS, 2018).…”
Section: Millyunclassified
“…No exemplo 2, fiz questionamentos sobre como a minha postura ainda se manteve como uma autoridade intelectual em sala de aula, visto que minha voz parece ter ecoado com mais força quando procurei complementar as falas das participantes com minhas interpretações ou com as interpretações de autoras que estudaram a Flora Nwapa. Tal fato denota a importância de reconhecermos que, mesmo fazendo a escolha de construirmos nossas praxiologias a partir de perspectivas críticas e decoloniais, podemos cair nas armadilhas das colonialidades, visto que essas estão emaranhadas em toda a nossa constituição onto-epistêmica (GROSFOGUEL, 2019;MALDONADO-TORRES, 2019;REZENDE et al, 2020). Vale salientar, no entanto, que precisamos continuar acreditando que é possível despender "esforços decoloniais" (SILVESTRE, 2016), se quisermos contribuir para uma educação linguística e literária que tenha como finalidade a justiça cognitiva e social (PENNYCOOK, 2021;PEREIRA, 2019PEREIRA, , 2020SOUSA SANTOS, 2018).…”
Section: Millyunclassified
“…Quase pude ouvir correntes caindo ao chão! Senti uma leveza tão grande de me permitir ser quem sou, poder ser feliz em ter nascido onde nasci, de poder amar o que é naturalmente meu, a minha língua, o meu sotaque, o meu estado, o meu cerrado, o meu pequi... (Relato de experiência no Pibid -Hellen Steckelberg, março de 2022) Naquele diálogo estávamos formando nosso próprio rizoma, nosso território, retomando o que discute Rezende et al (2020). Podemos dizer que não se limita ao espaço Ampliação de repertórios no processo de leitura crítica: um movimento de (DE/RE) territorialização na construção de sentidos físico.…”
Section: Sulear Como Opção Para Decolonizar a Práxisunclassified
“…Each of the above texts makes unique contributions to our understandings of translingual orientations and their relation to (de)colonial intellectual movements in Brazil. It is important to point out that we understand (de)coloniality as agentive movements, and we are inspired by Rezende (Rezende et al, 2020) when they state that "decoloniality is not a theory; it is a confrontational stance that modifies the interpretation of theories. " (p. 20).…”
mentioning
confidence: 99%