2003
DOI: 10.1590/s0102-44502003000200011
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Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética

Abstract: Conforme anunciado logo no início do texto de apresentação do volume, esta é uma coletânea de intervenções do Prof. Rajagopalan em congressos brasileiros nos últimos cinco anos, articuladas em função de uma proposta do que poderíamos chamar uma "virada crítica" no campo dos estudos lingüísticos, a exemplo do que já vem ocorrendo há algum tempo no campo das ciências sociais.O sentido dado à palavra "crítica" pelo autor é bem próximo do que defende Mey para os estudos em pragmática lingüística:

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“…Pensando na educação contemporânea inserida no mundo social, plural e tecnologizado, onde discursos e identidades múltiplas proliferam e interagem entre si a cada segundo, acredito ser pertinente tratarmos de noções de sujeito que nos permitam expandir nossa compreensão acerca do indivíduo e dos processos educativos aos quais ele se sujeita, processos esses construídos socialmente e mediados por linguagens múltiplas. Assim como em Signorini (2006), entende-se aqui que a questão da subjetividade tem se colocado em grande parte de forma transversal por diversas tradições teóricas e aplicadas interessadas em tratar do sujeito e de sua constituição e construção na/ pela sociedade em que se insere. A autora reconhece que muitos dos estudos até hoje conduzidos ainda se situam na proposta Moderna de ciência, baseada em teorias Iluministas de sujeito que, com demasiada urgência, precisam ser revistos e repensados, quando não substituídos por noções mais abrangentes e fluídas, descentradas do projeto modernista e situadas no mundo globalizado e interconectado/tecnologizado da atualidade, produzindo "rupturas e bifurcações no campo epistemológico, e a coexistência de múltiplos paradigmas conceituais e teórico-metodológicos" (SIGNORINI, 2006, p. 334).…”
Section: Muito Obrigada!!!unclassified
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“…Pensando na educação contemporânea inserida no mundo social, plural e tecnologizado, onde discursos e identidades múltiplas proliferam e interagem entre si a cada segundo, acredito ser pertinente tratarmos de noções de sujeito que nos permitam expandir nossa compreensão acerca do indivíduo e dos processos educativos aos quais ele se sujeita, processos esses construídos socialmente e mediados por linguagens múltiplas. Assim como em Signorini (2006), entende-se aqui que a questão da subjetividade tem se colocado em grande parte de forma transversal por diversas tradições teóricas e aplicadas interessadas em tratar do sujeito e de sua constituição e construção na/ pela sociedade em que se insere. A autora reconhece que muitos dos estudos até hoje conduzidos ainda se situam na proposta Moderna de ciência, baseada em teorias Iluministas de sujeito que, com demasiada urgência, precisam ser revistos e repensados, quando não substituídos por noções mais abrangentes e fluídas, descentradas do projeto modernista e situadas no mundo globalizado e interconectado/tecnologizado da atualidade, produzindo "rupturas e bifurcações no campo epistemológico, e a coexistência de múltiplos paradigmas conceituais e teórico-metodológicos" (SIGNORINI, 2006, p. 334).…”
Section: Muito Obrigada!!!unclassified
“…O mundo contemporâneo apresenta a seus sujeitos diversos questionamentos das mais variadas naturezas: sociais, econômicas, identitárias, educacionais, linguísticas, espaciais... A lista é longa e a necessidade de engajamento com essas questões ultrapassa nossa mera percepção uma vez que, aparentemente, temos 'dado conta' e 'levado a vida' sem maiores atropelos, adequando-nos aos novos ambientes e às novas relações que se constroem tanto no mundo real quanto no virtual. No discurso da Pós-modernidade descrito por muitos teóricos (USHER; EDWARDS, 1994;BAUMAN, 2005;SIGNORINI;2006;HALL, 2011HALL, , 2012SILVA, 2012;WOODWARD, 2012) como um período em que sujeitos estão em constante processo de fragmentação e (re)construção, numa dinâmica constante de deslocamentos ou 'descentramentos' do indivíduo, muito se tem falado sobre identidades e sobre a necessidade de visões críticas sobre elas. Tais visões devem ultrapassar, ou melhor, transcender entendimentos acerca da subjetividade humana, e portanto, da constituição de identidades praticados durante a Era Moderna que, por sua vez, influenciada por ideais iluministas, compreendia seus sujeitos como universais e previsíveis Entende-se, assim, que a instituição escolar constitui-se como lócus privilegiado de construção das identidades dos seus sujeitos aprendizes por meio da linguagem, dos discursos, dos conhecimentos e das interações nela praticados.…”
Section: O Sujeito Pós-modernounclassified
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