“…Tal aproximação, em que pesem as dificuldades institucionais e epistemológicas ainda presentes (Oliveira, 2017), apenas pôde reivindicar certa credibilidade acadêmica quando as etnografias produzidas em ambientes escolares conseguiram se afastar dos modos tradicionais de observação que individualizam e descontextualizam o fenômeno educacional (Fonseca, 1999), gerando conhecimentos atentos às diferenças e alteridades que nos constituem (e.g. Rocha, 2012;Carniel, 2013;Fians, 2015;Pereira, 2016;Pinho, 2018). O campo escolar, desse modo, deixa de ser encarado como um espaço isolado, no qual se "entra" e "sai" a fim de observar a formação humana, para emergir enquanto um lugar praticado, relacional, processual, por meio do qual nós mesmos enquanto pesquisadores(as) nos (trans)formamos enquanto pessoas.…”