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AGRADECIMENTOSInúmeras são as pessoas e instituições que colaboram de alguma maneira num trabalho como este. Aqui registro meu agradecimento a algumas destas pessoas e instituições, deixando a ressalva de que não se trata de uma relação exaustiva. Aos funcionários da secretaria do Departamento de Ciência Política, pelo apoio, paciência, esclarecimento de inúmeras dúvidas e prontidão em auxiliar não só a mim, mas a todos os alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Aos professores do Departamento de Ciência Política, em especial ao Prof. Dr. Rafael Antonio Duarte Villa, pelo apoio e incentivo desde a graduação; à Profa. Dra. Janina Onuki, pelas valiosas sugestões para este trabalho; e ao Prof. Dr. Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira, que aceitou orientar uma estudante sua desconhecida quando já havia transcorrido uma boa parcela do tempo determinado para a consecução deste trabalho. A Sandro Lorelli pelo companheirismo, lealdade, apoio e incentivos constantes. E finalmente à CAPES, pelo financiamento da presente pesquisa. UA -União Aduaneiras UE -União Européia UNCTAD -United Nations Conference on Trade and Development (Conferência das nações Unidas Sobre Comércio e Desenvolvimento) ZLC -Zona de Livre Comércio 5 RESUMO O Mercosul -bloco criado em 1991 a partir da assinatura do Tratado de Assunção por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai -é um arranjo regional que integra, por meio de uma união aduaneira (imperfeita), as economias dos quatro países que o compõem. Os propósitos iniciais expressos no Tratado de Assunção eram o aprofundamento progressivo da integração a partir de uma Zona de Livre Comércio, chegando até um Mercado Comum, e a criação de mecanismos de harmonização macroeconômica, entre outros objetivos.Em seus primeiros anos de funcionamento o Mercosul obteve grande sucesso, com a elevação do comércio intra-regional e a intensificação da interdependência entre os Estados membros, mas desde 1999 o bloco experimenta uma crise que se verifica tanto na queda do comércio intra-regional quanto na paralisia da agenda de integração e politização das divergências de interesses entre seus dois maiores sócios: Brasil e Argentina.A postura brasileira diante da integração -movida por interesses antes estratégicos que comerciais e com um perfil de atuação realista -contribui para a atual situação do Mercosul. Buscando afirmar-se como líder regional e como uma potência média, com capacidade de atuação efetiva em questões internacionais de relevância, o Brasil tem no Mercosul um dos pontos de apoio para sua estratégia, sem que, no entanto, esteja disposto a arcar com determinados custos implicados pela liderança do processo de integração regional.Palavras-chave: Mercosul; relações internacionais; integração regional; política externa brasileira; instituições internacionais. 6 ABSTRACT 7