Resumo. Na história humana, a importância do animal como objeto cultural não foi muito inferior à do animal stricto sensu. O animal é "muito bom" de ser estudado, não só pelas complexas interações estabelecidas com o mundo humano, mas também por sua importância como representação no imaginário das tradições culturais das sociedades antigas e modernas. Como se sabe, depois de Aristóteles a zoologia se tornou etologia; o retorno do animal a suas funções simbólicas e arcaicas poderia explicar a complexidade das obras científicas de Plutarco, baseadas em diferentes competências: zoológica, científica, anedótica, mas também retórica e filosófica. A análise das virtudes atribuídas ao mundo animal feita por Cheronese revela que muitas vezes eles são descritos para commovere o público. Há diversas observações a respeito da utilização e da reutilização do repertório zoológico em Plutarco. A polivalência semântica do animal é aqui irrefutável: em Plutarco, o animal pode ser objeto de um estudo pseudocientífico, um símbolo, uma metáfora, uma símile, um instrumentum usado para refutar ideias e persuadir o leitor. In HA.608 a13, lo Stagirita si riferisce alle forme d'apprendimento e d'insegnamento tra animali, ma anche a quelle tra uomini ed animali; simile è il discorso in soll. anim. 968 c-d di Plutarco, in cui sono elencati exempla attestanti la presenza d'intelligenza tra gli animali: l'elefante spicca per capacità di apprendimento, la capacità di assimilazione e la memoria. La capacità di apprendere dagli uomini, non è, tuttavia, una esplicita attestazione d'intelligenza: la σύνεσις 1 si manifesta attraverso movimenti spon-* Dottorato di Ricerca in Filologia Classica. ** Artigo recebido em 4.out.2014 e aceito para publicação em 18.dez.2014. 1 Col termine σύνεσις si può indicare la coitio, "la riunione", "l'accordo", connesso ad aspetti politici. Si indica inoltre l'intelligentia, intesa come perspicax animi facultas, che si esplica nella capacità di collegare i fatti e distinguere gli eventi, oltre che la perspicacia e prudenza nel produrre giudizi. Nell'Eth. Nic. 6.10 Aristotele chiarisce il concetto di σύνεσις distinguendola dalla φρόνησις.
Palavras