“…E, citando Rancière, salientam que, apesar de hoje não tomarmos mais o "[...] simulacro como oposto da Ideia", ainda "[...] somos possuídos por Platão" (RICHTER, 2005, p.190), de sorte que a educação mataria, por exemplo, na pintura sua imprevisibilidade do encontro dos corpos, a fim de encontrar a verdade perceptiva. Esses autores sustentariam que há uma insubmissão da pintura à palavra e ao mundo, e criticam o platonismo, que relacionaria a sofística, a poesia e a pintura ao campo de falso, ou seja, em que apenas aquilo "[...] que é insipido é verdadeiro belo e bom" (2005, p. 195), quebrando assim o encanto da poesia em favor da utilidade (RODRIGO, 2006). Entretanto, há um autor (BRANDÃO, 2001) de ímpeto conciliativo que reafirma, com base no pensamento platônico, a noção de que a arte precisa da função pedagógica para sua dignidade.…”