“…Tal fato torna o trabalho gerencial uma fonte constante de tensão para a enfermeira (Fracolli, Egry 2001, p.17 (Sena, 2002). Afirmam que esta dificuldade se deve à autonomia relativa do gerente, falta de capacitação, sobrecarga de trabalho, baixa capacidade gerencial, falta de informações fidedignas e falta de um projeto assistencial construído coletivamente (Cubas, 2005;Ferreira, 2004;Sena, 2002 conjunto, integrado e colaborativo não se dará apenas com a existência desse espaço, mas sobretudo da forma como ele será utilizado. Assim, a reunião de equipe pode constituir-se num espaço participativo e comunicativo, em que a interação social busca o entendimento entre os sujeitos, como prática comunicativa, voltada para a produção coletiva do cuidado; ou pode se constituir num espaço apenas informativo, que expressa uma ação monológica, utilizado instrumentalmente para garantir a funcionalidade do serviço, desconsiderando as especificidades do trabalho em saúde e os "debates necessários sobre os resultados a serem produzidos na atenção às necessidades de saúde dos usuários" (Peduzzi et al, 2011, p.636).…”