2000
DOI: 10.1590/s0102-311x2000000300021
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Planejamento e razão instrumental: uma análise da produção teórica sobre planejamento estratégico em saúde, nos anos noventa, no Brasil

Abstract: Este trabalho analisa uma parte da produção teórica, no Brasil, concernente ao Planejamento Estratégico à luz da crítica à razão instrumental. O recorte está focado em autores que, na década de noventa, centraram sua produção na elaboração teórico-metodológica. Enfatiza-se a necessidade de construir alguma nova instrumentalidade capaz de dar conta do dilema eficácia/realização pessoal dos trabalhadores, considerado central para as instituições públicas de saúde, resgatando a ação teleológica do planejamento. P… Show more

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“…A hegemonia do planejamento estratégico situacional matusiano, no final dos anos 1980, no Brasil, se explicaria pela necessidade de instrumentalizar a política em contexto de lutas pela redemocratização 17 , quando o político é incorporado ao planejamento não mais como um fator, mas como o seu objeto 18 . No entanto, as modalidades de planejamento hegemônicas em cada época refletem as necessidades e valores de uso funcionais ao tipo de Estado estabelecido 19 .…”
Section: Planejamentounclassified
“…A hegemonia do planejamento estratégico situacional matusiano, no final dos anos 1980, no Brasil, se explicaria pela necessidade de instrumentalizar a política em contexto de lutas pela redemocratização 17 , quando o político é incorporado ao planejamento não mais como um fator, mas como o seu objeto 18 . No entanto, as modalidades de planejamento hegemônicas em cada época refletem as necessidades e valores de uso funcionais ao tipo de Estado estabelecido 19 .…”
Section: Planejamentounclassified
“…Entre estas, podemos destacar a ideia que Onocko Campos (2000) defende, de que os grupos de atores têm padrões de subjetividade e é da singularidade de cada componente que influencia o trabalho que se realiza. Argumenta, ainda, que as questões humanas e do mundo social não deveriam ser reduzidas ao mundo racional, propondo a não-separabilidade entre o agir racional e subjetividade.…”
Section: Contribuição Da Teoria De Redes Sociaisunclassified
“…Campos e Amaral (2007) já avançam mais, quando propõem que a rede como organização de serviço gera dependência que se forma a partir de cada ator ou grupamento, sendo assim submetidos a uma autonomia relativa. Falta por enquanto, como apontam Onocko Campos (2000) e Campos (1997), expandir horizontes teóricos para além das fronteiras conhecidas pelo planejamento. E é com tal interesse que propomos apresentar algumas breves noções sobre a possibilidade de aplicação do instrumental teórico-metodológico da análise de redes sociais de modo a pensá-la como uma possibilidade, não fechada, como apontam Merhy et al (1997), mas aberta e pronta a ser usada nas suas mais variadas correntes.…”
Section: Contribuição Da Teoria De Redes Sociaisunclassified
“…O ato de planejar pode ser definido como a operacionali ação de grupos ou organi aç es para atingir fins (CAMPOS, 2000). O planejamento estratégico em sendo apontado por diferentes autores como dispositi o de grande alor instrumental, sobretudo no subs dio ao modelo de gestão democr tica (MERHY, 1997).…”
Section: Oficina De Planejamento Estratégicounclassified