Abstract:A compreensão do processo de desenvolvimento brasileiro passa necessariamente pelo conhecimento da história de êxitos dos grandes empresários brasileiros. Foi apoiado nessa percepção que o professor Jacques Marcovitch preocupou-se em descortinar no primeiro volume da pesquisa "Pioneiros e Empreendedores-A Saga do Desenvolvimento no Brasil" a trajetória da família
“…Os trabalhos de Marcovitch (2005), Barbosa (2008), Da silva et al (2010), Cony e Lamarão (2015) e Margalho (2017) estão entre aqueles que enalteceram o empreendedorismo dos principais gestores membros da familia Klabin-Lafer, ou os projetos que, ao longo do tempo, levaram a Klabin a ser reconhecida como uma empresa global, e cujo processo de profissionalização passou a ser desenvolvido no início dos anos 80. Vale mencionar, que os trabalhos supracitados apresentaram aspectos importantes a respeito da gestão familiar e profissional vivenciadas pela Klabin ao longo de sua história.…”
Este artigo teve como principal objetivo apresentar evidências a respeito de como o grupo Klabin S/A, hoje com mais de 130 anos de história, conseguiu desenvolver sua gestão profissional. A utilização de fontes primárias, adquiridas junto ao Acervo de Documentação e Memória Klabin, Jundiaí-SP/ Brasil, além de dados e informações complementares extraídos de outras fontes importantes, permitiram entender que as intenções da Klabin ao procurar desenvolver uma gestão profissionalizada eram: crescer ainda mais, diversificar produtos e processos, atrair cada vez mais investidores e promover sua inserção no mercado internacional. Nesse contexto, concluiu-se que para alcançar estas metas, a Klabin desenvolveu seu processo de profissionalização estabelecendo uma mudança organizacional que, entre outros aspectos, mostrou-se intencional, originada, conscientemente, por decisão da sua própria gestão. O desenvovlimento deste processo também contou com uma administração de recursos humanos organizada por estratégias voltadas à formação, antecipação e retenção de uma mão de obra treinada e qualificada para ser utilizada em momentos específicos, além da implementação de um controle financeiro que permitiu o acompanhamento da performance empresarial e de um sistema de governança mais estruturado. Um conjunto de estratégias que, sistematicamente estabelecidas, permitiram que o grupo Klabin se consolidasse entre os mais importantes da economia brasileira.Palavras-chave: Klabin S/A, gestão familiar, gestão profissional, indústria de papel e celulose.
“…Os trabalhos de Marcovitch (2005), Barbosa (2008), Da silva et al (2010), Cony e Lamarão (2015) e Margalho (2017) estão entre aqueles que enalteceram o empreendedorismo dos principais gestores membros da familia Klabin-Lafer, ou os projetos que, ao longo do tempo, levaram a Klabin a ser reconhecida como uma empresa global, e cujo processo de profissionalização passou a ser desenvolvido no início dos anos 80. Vale mencionar, que os trabalhos supracitados apresentaram aspectos importantes a respeito da gestão familiar e profissional vivenciadas pela Klabin ao longo de sua história.…”
Este artigo teve como principal objetivo apresentar evidências a respeito de como o grupo Klabin S/A, hoje com mais de 130 anos de história, conseguiu desenvolver sua gestão profissional. A utilização de fontes primárias, adquiridas junto ao Acervo de Documentação e Memória Klabin, Jundiaí-SP/ Brasil, além de dados e informações complementares extraídos de outras fontes importantes, permitiram entender que as intenções da Klabin ao procurar desenvolver uma gestão profissionalizada eram: crescer ainda mais, diversificar produtos e processos, atrair cada vez mais investidores e promover sua inserção no mercado internacional. Nesse contexto, concluiu-se que para alcançar estas metas, a Klabin desenvolveu seu processo de profissionalização estabelecendo uma mudança organizacional que, entre outros aspectos, mostrou-se intencional, originada, conscientemente, por decisão da sua própria gestão. O desenvovlimento deste processo também contou com uma administração de recursos humanos organizada por estratégias voltadas à formação, antecipação e retenção de uma mão de obra treinada e qualificada para ser utilizada em momentos específicos, além da implementação de um controle financeiro que permitiu o acompanhamento da performance empresarial e de um sistema de governança mais estruturado. Um conjunto de estratégias que, sistematicamente estabelecidas, permitiram que o grupo Klabin se consolidasse entre os mais importantes da economia brasileira.Palavras-chave: Klabin S/A, gestão familiar, gestão profissional, indústria de papel e celulose.
No presente trabalho pretendemos discutir os caminhos para a pesquisa no campo da História Social da Língua. Para tanto, assumimos a perspectiva da terceira onda da Sociolinguística, presente em Eckert (2000, 2005) e Eckert e McConnell-Ginet (2010), que entendem a descrição da língua à luz do conceito de ‘comunidade de prática’. Interessa discutir, nessa perspectiva, como os indivíduos se engajam socialmente através da linguagem, para participar e construir suas identidades. Após apresentação dessa proposta e de seus contornos teórico-metodológicos, evidenciamos a sua aplicação em dois estudos que realizamos com cartas produzidas por três indivíduos da família Mesquita no início do século XX, membros da elite paulista e proprietários de O Estado de S. Paulo. Como fenômeno linguístico, focalizamos o uso dos pronomes demonstrativos e a colocação pronominal. Nossa proposta aqui é que os estudos de História Social da Língua trabalhem no cruzamento interdisciplinar, observando nos corpora não somente dados linguísticos, mas também elementos que delineiem o engajamento dos indivíduos nas ‘comunidades de prática’ a que se filiam
Este trabalho analisa a relação de interação entre a variação dos pronomes “este” e “esse” e as noções de “masculino” e “feminino” em cartas trocadas nas décadas de 1930 e 1940 entre Júlio Mesquita Filho e Marina Vieira de Carvalho Mesquita, membros da importante família Mesquita de São Paulo, proprietária de O Estado de S. Paulo. Nossa pesquisa é baseada na “terceira onda de sociolinguística” proposta por Eckert (2005) e Eckert e McConnell-Ginet (2010), que estudam a relação entre linguagem e categorias sociais, considerando estas últimas como construções não abstratas, pertinentes a uma “comunidade de prática” específica. Nossa análise evidenciou a adesão de Júlio e Marina ao processo de mudança do sistema demonstrativo do português brasileiro, caracterizado pela intensificação do uso do “esse”, principalmente na endófora. As diferenças de uso entre os dois missivistas revelam maneiras pelas quais eles se engajaram pela linguagem como homem e mulher de seu tempo.
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