Physico-chemical characterization and bioactive compounds of blackberry fruits (Rubus sp.) grown in Brazil

Abstract

*A quem a correspondência deve ser enviada Physico-chemical characterization and bioactive compounds of blackberry fruits (Rubus sp.) grown in BrazilCaracterização físico-química e de compostos bioativos em amora-preta (Rubus sp.) cultivada no BrasilNeuza Mariko Aymoto HASSIMOTTO 1 , Renata Vieira da MOTA 2 , Beatriz Rosana CORDENUNSI 1 *, Franco Maria LAJOLO 1 IntroductionFruit and vegetable intake has proven to reduce the development of a considerable number of chronic diseases, such as cancer and cardiovascular diseases. The protective effect evidenced in laboratory and epidemiological studies has been associated with a variety of nutrient and non-nutrient constituents, being many of them characterized by their antioxidant properties (PIETTA, 2000). Among the compounds with high antioxidant capacity are ascorbic acid, tocopherols, β-carotene and phenolic compounds, especially flavonoids (DREWNOWSKI; GOMEZ-CARNERO, 2000).Anthocyanins, the glycoside form of the anthocyanidins, belong to a class of flavonoids which present water-soluble pigments responsible for the orange, red and blue colors of many fruits, vegetables, leaves, flowers and roots. Anthocyanidins vary with different hydroxyl or methoxyl substitutions in their basic structure, flavylium (2-phenylbenzopyrillium). Only six of the 16 anthocyanidins identified in natural products occur frequently and in many different vegetables and fruits: cyanidin, pelargonidin, delphinidin, peonidin, petunidin and malvidin (WU; PRIOR, 2005a;. Anthocyanins are highly studied compounds because of their effects on human health as antioxidant compounds, as shown in a number of in vitro and in vivo studies HEINONEN, 2003), for their anti-inflammatory effect modulating ciclooxygenase 1 and 2 enzymes (TALL et al., 2004) and their inhibitory effect on the development of some cancer cells (HAGIWARA; YOSHINO; ICHIBARA, 2002).Among the small fruits group, including strawberry, raspberry, blueberry and blackberry crops, blackberry appears as the richest source of anthocyanins, with cyanidin content ranging from 93 to 280 mg.100 g -1 fresh weight depending on the cultivar (CONNOR et al., 2002), followed by black raspberry (up to 197 mg), blackberry (153 mg) and strawberry (32 mg) (WANG; LIN, 2000). Blackberry plants were introduced in Brazil by the Estação Experimental de Pelotas (RS), renamed ResumoCinco cultivares de amora-preta (Rubus sp.) foram avaliadas quanto a sua capacidade antioxidante, perfil de compostos bioativos e composição físico-química. Os níveis de ácido ascórbico total, presentes na forma de ácido desidroascórbico, variaram entre 9,8 a 21,4 mg.100 g -1 (b.u.). Os principais flavonóides presentes nas cinco cultivares foram: a antocianina cianidina (66 a 80% do total de flavonóides); o flavan-3-ol epicatequina; e os flavonóis quercetina e traços de caenferol. As cinco cultivares apresentaram alta capacidade antioxidante quando avaliadas pelo sistema de co-oxidação β-caroteno/ácido linoléico, similar ao antioxidante sintético BHT, na concentração de 50 µM. A cu...

Compostos bioativos presentes em amora-preta (Rubus spp.)

“…COMPOSTOS BIOATIVOS PRESENTES EM AMORA-PRETA... nos Estados Unidos, Brasil e Itália, com valores na faixa de 192,8 a 499,0 mg GAE/100 g (WANG; LIN, 2000;SELLAPPAN et al, 2002;BENVENUTI et al, 2004;HASSIMOTTO et al, 2008;WANG et al, 2008). Foi encontrado também um alto teor de flavonoides totais (Tabela 3), resultado este dentro da faixa de concentração de flavonoides encontrada para amoras de diferentes cultivares brasileiras, 123,3 a 213,3 expressos em mg da aglicona (quercetina, cianidina ou epicatequina) por 100 g de PF de fruto (HASSIMOTTO et al, 2008).…”

“…Foi encontrado também um alto teor de flavonoides totais (Tabela 3), resultado este dentro da faixa de concentração de flavonoides encontrada para amoras de diferentes cultivares brasileiras, 123,3 a 213,3 expressos em mg da aglicona (quercetina, cianidina ou epicatequina) por 100 g de PF de fruto (HASSIMOTTO et al, 2008). Entretanto, valores maiores (265,7 ± 11,5 mg CE/100 g) foram reportados em amora cultivar Kiowa dos Estados Unidos (SELLAPPAN et al, 2002).…”

“…Esta ampla variação nos teores de antocianinas de amoras deve-se a possíveis efeitos das condições climáticas da região cultivada, estágio de maturação, espécie e cultivar. Para a cultivar brasileira Tupy, Hassimotto et al (2008) encontraram o valor de 116,0 ± 2,0 mg cianidina 3-glucosídeo/100 g de fruto.…”

“…Atividade antirradical livre Os pigmentos antociânicos são conhecidos como efetivos sequestradores de radicais livres e quelantes de metais, e um grande número de investigações tem reportado alta correlação entre o conteúdo total de antocianinas e atividade antioxidante (HASSIMOTTO et al, 2008;SELLAPPAN et al, 2002). Vários outros componentes fitoquímicos, como fenilpropanol e ácidos fenólicos, são também conhecidos por sua capacidade antioxidante em frutas e vegetais.…”

“…No presente estudo, foi demonstrado que as antocianinas possuem papel fundamental como antioxidantes naturais nesta fruta, representando em torno de 65 % da atividade antirradical livre dos compostos fenólicos totais. De fato, Hassimotto et al (2008) observaram correlação linear entre os teores de cianidina e capacidade antioxidante em cinco cultivares de amora. Além disso, a cianidina 3-glucosídeo, antocianina majoritária em amora-preta, também foi citada como responsável pela atividade antioxidante nestas frutas (WANG et al, 2008), e por sua eficiência em prevenir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade em humanos (SATUÉ-GRACIA et al, 1997 COMPOSTOS BIOATIVOS PRESENTES EM AMORA-PRETA... …”