Pesquisa em educação, movimentos sociais e colonialidade: continuando um debate

Abstract

Este é um ensaio com base num artigo publicado na revista Educação e Pesquisa dos autores Danilo Streck e Telmo Adams, Pesquisa em educação: os movimentos sociais e a reconstrução epistemológica num contexto de colonialidade (2012). Segundo esses autores, para que seja coerente, essa epistemologia deve desconstruir a colonialidade com a qual somos marcados ao longo dos séculos da nossa existência. Neste ensaio, retomam-se alguns desses argumentos trazidos por Streck e Adams e pisa-se nesse chão da descolonialidade epistemológica, muito devagarinho. Argumenta-se que há uma mistura paradoxal nas propostas de pesquisa participante, educação popular, bem como dos movimentos de descolonização: a mistura da cópia que já somos, da antropofagia que fizemos com o que nos impuseram. A ideia da cópia e da repetição são apresentadas como numa experiência de artífice: a ação de fazer e refazer faz acontecer a obra e, portanto, produz também a aprendizagem. A tentativa é pensar modos singulares de buscar/produzir/criar conhecimento na perspectiva da educação latino-americana. Palavras-chaveColonialidade -Cópia -Recriação -Pesquisa participanteEducação popular. , and it presents this argument structure: research and education were conditioned by colonialism and, later, by coloniality. These processes produce a cultural legacy of servility that makes us Latin Americans imitators in the context of the restructuring of capitalism. In their introduction, they conclude that thought line by remembering Simón Rodríguez, based on this idea: someone who copies does not create, but tends to take wrong paths; "let us continue to imitate and take the wrong way" (RODRÍGUES, 2006, p. 202). The authors defined that colonialism is geographic domination and that once conquest is done, it produces its permanence through coloniality. Which, in turn, " [...] the colonial power that has continued to exist after the independence of our countries and is now being perpetuated through the various forms of domination of the North over the South" (STRECK; ADAMS, 2012, p. 247). Based on this argument, the core of the article sits in trying to show the scene of methodological proposals that present "resistance and reaction to maintaining a cultural, epistemic matrix that we characterize as coloniality" (STRECK; ADAMS, 2012, p. 247). According to Streck and Adams, these proposals did not come out of nothing, but from emancipation movements associated, for the most part, with popular education practices. Pesquisa em educaçãoI will divide the present text, which is no more than a counterpoint to the article of my colleagues and friends Streck and Adams, in two moments: copy as a curious controversy to the field of teaching and learning, which I title with the chorus "I came from there, I came from there when I was little"; and the "cue" their article provides me with as they argue that the methodologies proposed are "resistance and reaction", about which I affirm they did not come out of nothing, with the subheading "I've always been obedient, but I just c...

¿PISA desde la cuna? El Estudio Internacional de Aprendizaje Temprano e implicancias para América Latina

“…están atravesadas por una construcción hegemónica que, en definitiva, constituye un ejercicio colonizador (CANNELLA;VIRURU, 2003;EGGERT, 2016).…”