PERSPECTIVAS DE PESQUISA SOBRE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA ANTECIPATIVA E COLETIVA (IEAc) POR MEIO DA ANÁLISE DE SENTIMENTO: UM CENÁRIO DIDÁTICO DE USO

Abstract

ResumoEstrategicamente as empresas devem estar em constante capacidade de adaptação, ou seja, atentas aos movimentos externos em relação a eventos futuros. Portanto, há a necessidade da exploração de sinais fracos, através da detecção, interpretação e uso desses sinais para antecipação. O objetivo deste relato de experiência é apresentar perspectivas de pesquisa sobre Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva (IEAc) por meio da Análise de Sentimento. Dentro deste contexto, e seguindo o método pesquisa-ação, foi proposto e implementado através da ferramenta Node-RED da IBM, um cenário didático de uso da análise de sentimento. O experimento consistiu no monitoramento de posts no Twitter sobre um determinado assunto indexado através de uma hashtag. Caso o post fosse analisado pelo algoritmo de análise de sentimento como negativo, um e-mail é enviado para um determinado usuário para que este faça a gestão/tomada de decisão sobre o assunto. Este cenário de uso foi aplicado para a demonstração desta técnica de Advanced Analytics com o intuito de trazer uma forma inovadora para a IEAc.

Reflexões sobre o termo e conceito ‘Informação Arqueológica’

“…Essa lógica se aplica aos 'dados arqueológicos', que se constituem a partir da fenomenotécnica arqueológica, um pedaço de cerâmica (dado/vestígio), pedaços de cerâmica que constituem um vaso (informação), datação do vaso (conhecimento). Assim, o 'dado' é um vestígio que, para Drumond e Lombardi (2020), aponta para o alusivo, algo existente ou que existiu (um vaso), temporal, finito e que tem uma relação física e também metafísica, segundo Santana et al (2020) Explorar os estudos da Informação Arqueológica é uma estratégia, e pertinente, tendo em vista a ambiguidade e ambivalência da SI, mas, especialmente, promover caráter antecipativo informacional no âmbito dela. Assim, os processos de produção, disseminação, acesso e uso da Informação Arqueológica podem ocorrer de forma eficiente e eficaz por arqueólogos(as), sociedade civil e outras comunidades científicas, onde o seu acesso e uso ocorrem pela interdisciplinaridade.…”

“…O uso de termos e conceitos como práticas da representação da informação e da terminologia torna-se mais estratégico na Sociedade da Informação (SI) devido a sua ambivalência (DEMO, 2000), onde a oralidade e a escrita são cada vez mais afetadas pela fluidez e liquidez da cultura digital. Assim, é imperativo promover o caráter de antecipação através dos estudos da representação da informação e da terminologia quanto aos fluxos informacionais e comunicacionais científicos, analisando o presente (MACHADO et al, 2020), para que no futuro os ruídos, fake news e a desinformação, como outras problemáticas que estão junto aos fluxos sejam minimizados, tarefa que se aplica também a Arqueologia, especialmente, no âmbito epistemológico.…”

“…Essa apreensão ocorreu no campo da Arqueologia a partir das reflexões e estudos que empreenderam a construção da Terminologia Arqueologia Brasileira de Cerâmica, iniciativa que ocorreu por meio de uma série de acontecimentos que inclui a promoção de seminários da área e a construção dos manuais de obras de referências entre 1964 e 1970 (CHMYZ et al, 1976). Para Silva e Coutinho (2020), com o pensamento pós-moderno em voga, torna-se necessário repensar a constituição metodológica, especialmente, a atenção para os termos e conceitos deste campo, como também a relação interdisciplinaridade de campo entre a Arqueologia e a Ciência da Informação (CI), para que a Arqueologia possa avançar em relação às questões curriculares, didáticas e profissional.…”

Covid-19, big data, smart city e cidade digital estratégica na geração de conhecimentos

“…Salienta-se que a informação faz parte do processo de tomada de decisão (PAIVA; SILVA; LOPES, 2020). O fluxo de informações tem na contemporaneidade uma reconfiguração social (SATUR; SILVA, 2020) atravessado por práticas estratégicas (SCUSSEL; LAVARDA, 2020) que envolvem uma constante capacidade de adaptação (MACHADO et al, 2020).…”