“…Se, por um lado, estudos apontam para uma maior atividade da DPP4 em doentes com LADA quando comparados com diabéticos tipo 1 e 2, por outro, estes fármacos têm efeito não só no controlo metabólico, como também parecem intervir na história natural da doença, melhorando a função residual das células β. 6,9 Estes benefícios parecem resultar do efeito sinérgico dos inibidores da DPP4 com a utilização de insulina, que ocorrem de forma independente aos mecanismos de origem no sistema imune, levando indiretamente à redução do stress das células β, redução do glucagon e regeneração das células b. Além do mais, os doentes com LADA apresentam um pior controlo glicémico, pelo que se pode concluir que a insulina, ainda que seja a primeira linha de tratamento, pode ter maior benefício quando não utilizada de forma isolada. 6,8 relatosdecaso Por estes motivos, e ainda que careça de estudos com maior robustez, este doente poderá vir a beneficiar de uma terapêutica em que se inclua um iDPP4, numa perspetiva de alteração da história natural da doença, neste caso, a LADA.…”