Persistent Depressive Symptoms and Pain after Cardiac Surgery

Abstract

Objective Our objectives were to describe trajectories of depressive symptoms and pain at hospital discharge and six weeks later and to examine the relationship of persistent depressive symptoms to pain. Methods Before and six weeks after hospital discharge, 251 cardiac surgery patients (aged 67.3 ± 9.5 years; 73% male) completed the Beck Depression Inventory (BDI) and the Brief Pain Inventory (BPI). Patients were categorized into two groups based on the presence or absence of persistent depressive symptoms (BDI>10 at both times). Between-group differences in pain interference (BPI-INT) and pain severity (BPI-SEV) were evaluated using repeated measures analysis of variance. Linear regressions were performed to determine if changes in depressive symptoms were related to BPI-INT and BPI-SEV, controlling for demographic and clinical data. Results Persistent (16.3%) or worsening depressive symptoms (15.3%) from hospital discharge to six weeks were observed; many experienced at least some persistent pain (BPI-INT - 67.8%; BPI-SEV - 47.8%). From discharge to six weeks, patients with persistent depressive symptoms sustained higher levels of BPI-INT (p<.001) and BPI-SEV (P<.003). In multivariate analysis, only changes in depressive symptoms, not clinical and demographic variables, were related to BPI-INT (p<.001) and BPI-SEV (p=.001). Conclusion Persistent depressive symptoms are independently associated with continued pain up to six weeks after hospital discharge. Successful treatment of ongoing pain should include screening for depressive symptoms and initiation of appropriate treatment.

Depressão em pessoas com doença cardíaca: Relação com a ansiedade e o controlo percebido

“…Tal, advém do facto de este promover o senso de controlo por parte dos indivíduos, tornando-os mais capazes de gerir de forma consciente e adequada, situações potencialmente gravosas para a sua saúde (Moser et al, 2009). Por outro lado, a ansiedade e a depressão, além de serem estados psicológicos muito frequentes nas DCV Doering et al, 2014;Hare et al, 2014), estão fortemente associadas a comportamentos lesivos para a saúde, nomeadamente o tabagismo, o excesso na ingestão de bebidas alcoólicas e a de ciente adesão por parte dos indivíduos ao regime terapêutico. Estes fatores estão também associados a mudanças siopatológicas, tais como a hipercortisolemia, alteração da função plaquetária, redução da variabilidade da frequência cardíaca e arritmias cardíacas, as quais podem levar à hospitalização e à morte.…”

“…Este tem demonstrado ser um importante fator que in uencia positivamente os resultados em saúde dos indivíduos com DCV, contribuindo para uma adaptação positiva ao processo de transição saúde/doença (Moser et al, 2009). O controlo percebido é conhecido por ser inversamente correlacionado com os sintomas afetivos negativos e é um indicador da capacidade das pessoas com DCV se envolverem na monitorização e gestão da sua saúde (Doering, Chen, McGuire, Bodán, & Irwin, 2014;Moser et al, 2009). É descrito como a crença de que o indivíduo tem os recursos necessários para lidar com os eventos negativos que constituem uma ameaça ao seu equilíbrio (Moser et al, 2009).…”

“…É descrito como a crença de que o indivíduo tem os recursos necessários para lidar com os eventos negativos que constituem uma ameaça ao seu equilíbrio (Moser et al, 2009). A ansiedade e a depressão são apenas alguns fatores de ordem psicossocial, que têm sido relacionados com o controlo percebido, concluindo-se que menores níveis de sofrimento psíquico, se associam a níveis mais altos de controlo percebido (Doering et al, 2014;Gallagher & Mckinley, 2009;Moser et al, 2009). Neste âmbito, o presente artigo, tem como objetivo determinar os fatores preditores de depressão numa amostra de indivíduos com DC, sendo os dados provenientes de uma dissertação de mestrado na área das Ciências de Enfermagem (Pacheco, 2011).…”

Investigation of early and lifetime clinical features and comorbidities for the risk of developing treatment-resistant depression in a 13-year nationwide cohort study&nbsp;

“…Several clinical and psychosocial poor treatment adherence, physical and psychiatric comorbidities, bipolarity, and high level of neuroticism [6,[12][13][14]. Physical comorbidities, including diabetes [15,16], heart diseases [17], functional gastrointestinal disorders (FGIDs) [18], thyroid disease [19], systemic lupus erythematosus (SLE) [20], and rheumatoid arthritis [21], have been implicated in the development and prognosis of common mental disorders, especially mood disorders. In addition, a group of anxiety disorders (including panic disorder, generalized anxiety disorder, social anxiety disorder, and obsessivecompulsive disorder), attention de cit hyperactivity disorder (ADHD), substance use disorders (SUDs), and personality disorders were found to be more prevalent in patients with MDD [22][23][24][25], or predictive of worse outcomes or slower remission [24].…”

Frequency, impact, and predictors of persistent pain after root canal treatment

“…Therefore, it is plausible to consider predisposing factors that could contribute to the presence of persistent pain, some of which have recently been elucidated for other regions of the body after surgery, such as the presence or level of pre-surgical pain and psychosocial factors [4,6,16,23]. …”