“…A problematização dos efeitos dos discursos que organizam o laço social nas vivências universitárias encontrou tensionamentos sobre os modos de ser e de viver, de produção e de circulação dos afetos, tendo como consequências o desamparo, a estagnação, o esgotamento, a indiferença e o silenciamento dos indivíduos. Desta forma, há como se nomear o mal-estar e a inscrição do que inquieta, do que produz sofrimento no ambiente universitário (Guerra;Alberti;Biazus, 2021). Considerando as elevadas expectativas, as demandas inerentes ao mundo do trabalho e as aspirações pelo futuro profissional e pessoal dos acadêmicos, comumente se encontra como resultante uma alta prevalência de problemas psicoafetivos, por vezes desconhecidos, bem como uma alta incidência de transtornos psicológicos entre estudantes universitários, que podem culminar em evasão escolar (Padovani et al, 2014).…”