Performance comparison between right-handers and left-handers in a Brazilian sample of the Developmental Neuropsychological Assessment

Abstract

284A. ASSIS et al.Estudos de Psicologia I Campinas I 33(2) I 283-291 I abril -junho 2016

Música, lateralidade e aprendizagem: uma revisão integrativa

“…Estudos realizados por Anne�, em 1985, por exemplo, segundo os quais indivíduos não-destros (homozigóticos para o alelo rs-em seu modelo) tendem a ser mais propensos a sofrer com distúrbios de leitura, tiveram seus apontamentos e metodologia questionados (Laland et al, 1995). Hoje, porém, este debate parece estar menos acalorado, ainda que estudos recentes ainda apontem para relações entre déficits de aprendizagem e lateralidades atípicas, como não destra e cruzada (Assis et al, 2016;Rosa Neto et al, 2013;Lucena et al, 2010).…”

“…Ainda hoje estudos têm apontado para relações entre diferentes quadros de déficits de aprendizagem e lateralidade mal estabelecida ou melhores desempenhos cognitivos em crianças destro-completas quando comparadas a crianças com lateralidade cruzada ou não-destras completas, e embora estatísticas como estas já estejam sendo estudadas há aproximadamente quatro décadas, percebe-se a ausência de estudos que busquem identificar abordagens didáticas capazes de reverter ou neutralizar quadros adversos nos processos de aprendizagem associados à lateralidade não destra, cruzada ou indefinida. É justamente neste ponto que a presente pesquisa busca empenhar seus esforços (Assis et al, 2016;Rosa Neto et al, 2013;Lucena et al, 2010).…”

“…A partir de tais reflexões, torna-se possível inferir que diferentes processos de lateralização interna e externa podem gerar diferentes padrões de processamento da informação dotados, consequentemente, de diferentes demandas para os processos de aprendizagem. Logo, se pensamos em possíveis mecanismos de processamento de informação "não-destros", a imposição dos padrões de uma cultura destra sobre este sistema poderia corroborar para a existência de dados que revelam associações entre preferência manual esquerda e déficits de desempenho cognitivo (Assis et al, 2016;Rosa Neto et al, 2013;Lucena et al, 2010). Porém, na medida em que outros estudos não encontram tais relações entre desempenho cognitivo e preferência manual, é possível inferir também que este fenômeno não seria uma regra (Francks et al, 2003).…”