Perfil glicêmico e inatividade física em adolescentes de 10 a 16 anos

Abstract

RESUMOObjetivo: verificar o perfil glicêmico de adolescentes escolares e a associação com a inatividade física. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico transversal descritivo, com população definida por amostragem probabilística por conglomerado. A amostra foi constituída por 631 adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 10 e 16 anos, matriculados nas escolas da rede pública de ensino do município de Montes Claros -MG. Todos os estudantes foram submetidos a um teste de glicemia de jejum, e responderam um questionário sociodemográfico. Resultados: Dos 631 alunos, 379 alunos eram do sexo feminino, 59,6% informaram praticar algum tipo de atividade física, 1,1% apresentaram tolerância diminuída à glicose, não foram encontrados indivíduos diabéticos. Ao avaliar-se a associação da menor tolerância à glicose com a inatividade física, não foi encontrada nenhuma associação positiva (p>0,05). Conclusão: A não associação entre diabetes e inatividade física representou nesta pesquisa a importância da continuidade de intervenções no contexto escolar, que estimulem os indivíduos não praticantes a reverem seus conceitos, em prol de mais saúde para suas vidas.Palavras-chave: Adolescência. Diabetes. Atividade física. ABSTRACTObjective: to verify the glycemic profile of school adolescents and the association with physical inactivity. Methodology: This is a descriptive cross-sectional epidemiological study, with population defined by probabilistic sampling by conglomerate. The sample consisted of 631 adolescents, of both sexes, aged between 10 and 16 years old, enrolled in public schools in the municipality of Montes Claros -MG. All students were submitted to a fasting blood glucose test and answered a sociodemographic questionnaire. Results: Of the 631 students, 379 students were female, 59.6% reported practicing some type of physical activity, 1.1% presented decreased tolerance to glucose, no diabetic individuals were found. When assessing the association of lower glucose tolerance with physical inactivity, no positive association was found (p> 0.05). Conclusion: The non-association between diabetes and physical inactivity represented in this study the importance of the continuity of interventions in the school context, which stimulate nonpracticing individuals to review their concepts in favor of more health for their lives.