Perfil Epidemiológico Da Hepatite B Em Uma Regional De Saúde Em Recife

Abstract

<jats:p>Introdução: hepatites virais são patologias originarias, na maioria das vezes, pela ação de diversos agentes etiológicos. Os vírus da hepatite possuem tropismo pelas células hepáticas e se manifestam com perfis epidemiológicos, clínicos e laboratoriais diversos. As hepatites são consideradas como fator complicador de saúde pública porque estão relacionadas ao elevado número de pessoas acometidas. Objetivo: apresentar a situação epidemiológica da hepatite B, relacionado ao perfil sociodemográfico da população na I Regional de Saúde de Pernambuco. Método: pesquisa epidemiológica, descritiva, de abordagem quantitativa, cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) através da página eletrônica da base de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados: No período de 2011 a 2015 foram notificados e confirmados, 4867 casos de Hepatites Virais nas 12 Regionais de Saúde de Pernambuco, sendo na I Regional 988 contaminados pelo vírus B, a maioria homens de faixa etária entre 20 a 39 anos e residentes de área urbana. Quanto a via de infecção 875 casos foram ignorados ou não preenchidos. Conclusão: Fica demonstrado, portanto, a necessidade de ações de prevenção baseadas em educação em saúde para a população, além de monitoramento da situação vacinal e capacitações periódicas direcionadas aos profissionais dos serviços de saúde.</jats:p>

Aspectos Epidemiológico Dos Casos De Hepatite B No Estado Da Bahia Durante Os Anos De 2014 a 2018

“…Além disso, o fato de crianças de até nove anos apresentarem um índice de casos maior do que pessoas com mais de 80 anos, pode estar relacionada ao grau de vacinação, como no estudo de Martins et al (2016), que mostram que 45,85% dos jovens adultos com faixa de 20 a 34 anos não foram vacinados, assim como no trabalho de Cruz et al (2009) realizado em São Paulo, relatam que 67% da população que participaram do estudo em questão não foram vacinadas. A forma sexual, foi o meio de transmissão mais frequente, contabilizando 794 casos, seguida de transmissões por meio de tratamentos dentários, com 111 notificações, no qual, os períodos de 2014 e 2015 apresentaram as taxas de casos mais recorrente (Tabela 1), corroborando com o trabalho de Nicolau et al (2017), no qual cita que a fonte/mecanismo de transmissão mais prevalente é de forma sexual, mas em outras regiões do Brasil indicam que a fonte de transmissão mais evidente são por meio de uso de drogas injetáveis (ZATTI et al, 2013).…”

Perfil epidemiológico da dengue em um município do norte brasileiro: uma análise retrospectiva

“…Em relação às notificações de dengue por sexo, não foi observada diferença significativa entre os casos de cada gênero como mostra a Figura 3. Resultados semelhantes foram encontrados em outros trabalhos, como mostra os estudos de Silva et al (2019) e Nicolau et al (2017) que também não encontraram diferenças nas ocorrências de casos por sexo. O número de casos e a proporção entre homens e mulheres concordam com as informações obtidas de países, como Brasil e México, mas discordam dos dados obtidos de estudos de outros países, como Índia e Cingapura, pois nesses lugares são observados maiores números de casos em homens do que em mulheres (Mena et al, 2011).…”

Aspectos clínicos e epidemiológicos dos casos de hepatite C no Estado do Maranhão, Brasil

“…Outro fator que estar associado à infecção pelo vírus da hepatite C em usuários de drogas injetáveis é a história prévia de encarceramento, constituindo fator de vulnerabilidade para esse grupo de pacientes (Brandão, 2013). É importante observar na Tabela 2, que há um grande número de casos encontrados com relação ao mecanismo de transmissão está ignorada ou não respondida (43,9%), situação semelhante em um estudo realizado do perfil epidemiológico de hepatite em uma regional de saúde em Recife-PE, com 4.867 casos, no período de janeiro 2011 a dezembro de 2015, o qual foi encontrado 88,6% das notificações incompletas (Nicolau, 2017). A baixa adesão ao preenchimento da via de transmissão é uma forma de sub notificação que deve ser combatida e leva a crer que os percentuais podem ser maiores no Estado no Maranhão (Oliveira et al, 2012).…”