2018
DOI: 10.5205/1981-8963-v12i8a235952p2082-2088-2018
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Perfil das internações em cuidados paliativos: uma ferramenta à gestão

Abstract: RESUMOObjetivo: descrever o perfil sociodemográfico, clínico e os gastos dos pacientes hospitalizados em enfermaria de cuidados paliativos sob a perspectiva do serviço público. Método: estudo quantitativo, descritivo, com os pacientes hospitalizados em cuidados paliativos, com prontuários e setor de contas médicas. Utilizou-se a estatística descritiva e calcularam-se as frequências pelo software STATA/SE 12.0. Utilizou-se o Teste do Qui-Quadrado com p<0,05. Apresentaram-se os resultados por meio de tabelas.… Show more

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“…Pessoas do sexo feminino (54,8%) receberam mais indicação para cuidados paliativos na Unidade de Cuidados Prolongados, assim como em estudo realizado em uma enfermaria de CP no Recife, realizado por Oliveira et al (2018), em que foi observado que mais da metade dos pacientes internados eram do sexo feminino (53%). Souza, Simão e Lima (2012) justificam esses resultados devido à prevalência do sexo feminino com diagnóstico de câncer e indicam que, apesar de elas viverem mais, adoecem mais do que em comparação aos homens.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Pessoas do sexo feminino (54,8%) receberam mais indicação para cuidados paliativos na Unidade de Cuidados Prolongados, assim como em estudo realizado em uma enfermaria de CP no Recife, realizado por Oliveira et al (2018), em que foi observado que mais da metade dos pacientes internados eram do sexo feminino (53%). Souza, Simão e Lima (2012) justificam esses resultados devido à prevalência do sexo feminino com diagnóstico de câncer e indicam que, apesar de elas viverem mais, adoecem mais do que em comparação aos homens.…”
Section: Discussionunclassified
“…Durante a internação, observamos que o tempo médio de permanência no hospital foi de 22,8 dias, em que 84% do desfecho clínico foi composta pelo óbito. Estes dados concordam com Oliveira et al (2018), que apresentaram característica de internação em curto prazo com média de 18 dias e com 55% dos pacientes evoluindo para o óbito, sendo a morte um evento natural e esperado na presença de doença incurável, em que não há possibilidades terapêuticas para a cura. Arcanjo et al (2018) concluíram que o alto índice de mortalidade de pacientes em cuidados paliativos no ambiente hospitalar sugere que tais cuidados foram implementados próximos ao fim do curso da doença; acreditam ainda que, quanto mais precoce a implementação dos CPs e o seguimento dos mesmos cuidados na Atenção Primária de Saúde (APS), maiores os benefícios aos pacientes com esse modelo de assistência.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os pacientes que estão fora da possibilidade de cura se acumulam em hospitais, recebendo tratamentos inadequados com tecnologias invasivas e complexas na tentativa de uma recuperação frustrada que causa sofrimento (Glória et al, 2022;Oliveira et al, 2018). No Brasil, o aumento esperado da população para 2000-2040 é de 31,5% e a estimativa mínima de pacientes com necessidades de cuidados paliativos era de 662.065 em 2000 e 1.166.279 para o ano de 2040.…”
Section: Introductionunclassified
“…No Brasil, dados epidemiológicos relativos a serviços de saúde voltados para CP são escassos. Os estudos revelam a prevalência de indivíduos acima dos 60 anos de idade, e de cânceres relacionados ao sexo feminino, como mama e colo de útero, justificado pelos programas de rastreamento e detecção precoce em vigência no país; esse padrão parece ser típico de países em desenvolvimento, enquanto os desenvolvidos não mostram predominância entre os sexos em seus estudos 12,13,14 . Entretanto, a maioria desses estudos nacionais sobre o tema inclui pacientes já em acompanhamento pelo serviço especializado, e não abordam as circunstâncias de seu encaminhamento.…”
Section: Introductionunclassified