Perfil Clínico-Epidemiológico de Pacientes Assistidos em Clínica de Hipertensão

Correia, Bianca Rafaela; Ribeiro, Denize Ferreira; Carvalho, Queliane Gomes da Silva; Machado, Ana Larissa Gomes; Douberin, Cristina Albuquerque; Gubert, Fabiane do Amaral; Vieira, Neiva Francenely Cunha

doi:10.17921/2447-8938.2017v19n3p171-176

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“…Em relação às características clínicas, após ajustes para os fatores de confusão, foram encontradas maiores prevalências de DM entre as mulheres que tinham diagnóstico de HAS (RP=3,4), assim como maiores prevalências de HAS entre as participantes com DM (RP=1,98). Correia e colaboradores 16 Como limitações deste estudo, pode-se considerar a subestimativa das prevalências de DM e HAS, visto que os dados utilizados foram das doenças autorreferidas por mulheres frequentadoras do serviço de saúde; além disso, não foram incluídas mulheres que não frequentavam o serviço de saúde ou então mulheres que têm a doença, mas que nunca foram diagnosticadas diante do seu caráter assintomático. Todavia, vale ponderar que estudos 6,14 científicos nos quais se estudam doenças crônicas utilizam frequentemente essa ferramenta de coleta dos dados autorreferidos como instrumento.…”

Section: Revunclassified

Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária

Ribeiro

Tavares²,

Furieri³

et al. 2022

RBPS

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Introdução: O Diabetes Mellitus e a hipertensão arterial sistêmica são distúrbios metabólicos crônicos que culminam em diversos agravos de saúde, sendo a identificação de seus principais fatores de risco fundamental para a realização de uma melhor educação da população. Objetivos: Estimar as prevalências de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica e verificar a associação desses agravos com fatores socioeconômicos, comportamentais e clínicos. Métodos: Estudo transversal, realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória – ES, onde foram entrevistadas 991 mulheres de 20 a 59 anos. A análise estatística dos dados foi feita pelo programa Stata 13.0 através do teste Qui-quadrado de Pearson para análise bivariada e Regressão de Poisson para a multivariada. Resultados: A prevalência de hipertensão foi de 21,9% e de diabetes foi de 8,2%, sendo mais alta entre mulheres de 50 a 59 anos e entre as que tinham até quatro anos de estudo. Ainda, ter o diagnóstico clínico para uma das doenças estudadas aumentava a prevalência da outra. Entre as hipertensas, 52,0% eram autodeclaradas pretas e aquelas com menarca menor ou igual a 11 anos de idade apresentaram 1,65 vezes (IC95%: 1,23-2,19) mais prevalência de HAS. Conclusão: O reconhecimento de fatores de risco contribui para o direcionamento de ações de saúde, permitindo a minimização de eventos agravantes ocasionados pelas doenças crônicas. Deve-se considerar o desenvolvimento de mais estudos acerca da relação entre menarca precoce e desenvolvimento de hipertensão.

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Section: Revunclassified

Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária

Ribeiro

Tavares²,

Furieri³

et al. 2022

RBPS

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“…Após a positivação do direito à saúde com a implantação de um sistema universal (LEI 8080/90), muitas pessoas conseguiram obter melhora de sua qualidade de vida. Segundo o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 212 milhões de pessoas moram no Brasil 1 , ainda considerando o Sistema de Saúde Pública como política pública de saúde de acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988 (artigo 196 ao 200), o acesso à saúde deve ser feito para todos e o Estado deve prover a boa qualidade de vida à população brasileira 2,3 , porém esse último objetivo só é atingido se houver a colaboração do indivíduo 4,5 .…”

Section: Introductionunclassified

“…Durante a prática médica, muitas vezes observam-se dificuldades para o paciente aderir ao tratamento proposto pela equipe de saúde 5 . Dessa forma, o Dicionário Michaelis traz o termo adesão com vários significados, no entanto, o mais representativo para este trabalho é "ato ou efeito de aderir" 6 , pois, na área da saúde, para a conduta médica causar efeito positivo na qualidade de vida do paciente é necessário que este prossiga com as medidas propostas.…”

Section: Introductionunclassified

Perfil Do Usuário Portador De Doença Crônica Não Transmissível Como Subsídio Para O Planejamento De Futuras Intervenções

Souza¹,

Ferrari²,

Oliveira³

et al. 2022

RECISATEC

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Os pacientes portadores de doenças crônicas possuem dificuldades para aderir ao tratamento proposto pela equipe de saúde e, ao conhecer o perfil dessa população e suas dificuldades nesse processo pode-se traçar novas estratégias de intervenção. Assim, este estudo tem como objetivo descrever as características sociodemográficas e clínicas de indivíduos com hipertensão arterial e diabetes mellitus como subsídio para o planejamento de futuras intervenções. Foi realizado um estudo descritivo, transversal e quantitativo, com usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de São José do Rio Preto/SP, Brasil, durante os anos de 2018 e 2019. Entre os 68 participantes, a maioria eram do sexo feminino (70,6%), tinham entre 60 e 69 anos (48,5%) e alfabetizados (82,4%). Dos participantes que não compreendiam as orientações médicas (n=7; 10,3%), um (1,5%) afirmou ser por dificuldades quanto ao horário e outro (1,5%) devido à ilegibilidade da letra do médico. Os demais (97%) não souberam ou não quiseram explicar o motivo. Além disso, aqueles que receberam orientações quanto ao uso de medicação, 17 (25%) responderam que receberam as informações do médico, um (1,5%) do farmacêutico, um (1,5%) por outra pessoa e 49 (72%) não especificaram. Desta maneira, conclui-se que a maioria da população não faz uso de tabaco e/ou de bebida alcóolica, não pratica atividade e/ou segue alguma dieta, comportamentos importantes para o tratamento das doenças crônicas. Grande parte dos participantes entendiam e seguiam orientações médicas o que refletiu pouca hospitalização decorrente dessas patologias durante o período do estudo.

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“…Houve após as ações educativas, aferição da pressão arterial, realização da glicemia capilar, medição do peso/altura com cálculo do Índice de massa corporal (IMC), medida do perímetro abdominal e cálculo da relação cintura quadril (RCQ) (Figura 2).Tendo em vista que o tratamento para HAS não é só medicamentoso, implica modificações no estilo de vida, e esses procedimentos realizados nortearam as condutas individuas para os pacientes, sendo necessário o acompanhamento continuo e o incentivo a mudança da alimentação e a pratica de atividades físicas.A alimentação saudável aliada a prática de exercícios físicos quando incorporados as orientações em saúde previnem níveis pressóricos altos. Esses procedimentos não farmacológicos diminuem os riscos de uma doença cardiovascular(CORREA et al, 2017).…”

unclassified

Importância Do Enfermeiro No Acompanhamento Dos Pacientes Hipertensos: Um Relato De Experiência

Gomes¹,

Sales²,

Cavalcante³

et al. 2022

Anais Do I Congresso Nacional Multiprofissional Em Saúde Coletiva (Iconmusco): Trabalhos Completos

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Introdução: O acompanhamento do enfermeiro em pacientes acometidos pela Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) envolve um longo processo que influencia desde as orientações iniciais ao tratamento adequado. Objetivo: Descrever a importância do enfermeiro no acompanhamento dos pacientes hipertensos. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório que transcorre do relato de experiência de ações realizadas em Unidades Básicas de Saúde, vinculadas ao Sistema Único de Saúde durante o mês de abril em alusão a HAS. Resultados e Discussão: As atividades foram realizadas com a participação da equipe de Estratégia e Saúde da Família (ESF) palestras e atendimentos voltados para a saúde do paciente hipertenso. O enfermeiro é um profissional capacitado para desenvolver atividades de promoção à saúde e prevenção de doenças, podendo contribuir, para a transformação de mudanças no estilo de vida e prevenção das complicações da não adesão ao tratamento dos pacientes hipertensos. As atividades educativas realizadas para o controle da HAS, as palestras e orientações contribuem para o acompanhamento e cuidado com a patologia. Na atenção a pessoa hipertensa o enfermeiro como membro da ESF, tem atribuições de extrema importância, dentre elas: realizar a consulta de enfermagem, onde investiga fatores de risco e hábitos, estilos de vida, aferição da pressão arterial, orientações sobre a doença e o uso regular de medicamentos e seus efeitos. Conclui-se o relevante papel do enfermeiro dentro do contexto do acompanhamento dos pacientes com HAS, abrangendo aspectos que vão desde a detecção precoce, até a busca de estratégias para garantir adesão ao tratamento, correção dos fatores de risco e prevenção de complicações. Considerações Finais: O presente relato de experiência reafirma a importância e a atuação do enfermeiro no acompanhamento da HAS, visto que, esse profissional é fundamental nas estratégias de controle, na conduta terapêutica, e nos esforços para orientar e educar o paciente hipertenso.

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Perfil Clínico-Epidemiológico de Pacientes Assistidos em Clínica de Hipertensão

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Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária

Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica: estudo entre usuárias adultas da atenção primária

Perfil Do Usuário Portador De Doença Crônica Não Transmissível Como Subsídio Para O Planejamento De Futuras Intervenções

Importância Do Enfermeiro No Acompanhamento Dos Pacientes Hipertensos: Um Relato De Experiência

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