Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes oncológicos na unidade de atendimento imediato

Abstract

Objetivo: Traçar as características clínicas e epidemiológico dos pacientes oncológicos atendidos na Unidade de Atendimento Imediato (UAI) de um hospital referência em oncologia no Estado do Pará. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 600 pacientes oncológicos atendidos na UAI de um hospital de referência, no período de outubro a dezembro de 2017. Foram realizadas análises descritivas e aplicado o teste qui-quadrado de Pearson. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFAMAZ sob o parecer de número: 2.037.237. Resultados: Quanto ao perfil epidemiológico predominaram pacientes do gênero feminino (56%), na faixa etária de 36-55 anos (42,3%). Em relação a classificação de risco recebida o maior quantitativo foi na cor verde (pouco urgente) (76%), a queixa principal mais recorrente foi a dor (49,8%). No que diz respeito ao diagnóstico, identificou-se prevalência de câncer de colo do útero (39,8), mama (17,5%) e estômago (4,8%) no gênero feminino. No gênero masculino, observou-se a predominância de câncer de próstata (20,5%), laringe (9,5%) e pele (8,3%). Conclusão: O estudo permitiu caracterizar o perfil dos pacientes atendidos na unidade referida, servindo como instrumento para melhoria da assistência do serviço e como subsídio para futuros estudos desta natureza.

Perfil Epidemiológico De Pacientes Oncológicos E Seus Acompanhantes Assistidos Por Uma Casa De Apoio

“…A maioria dos pacientes oncológicos assistidos pela casa de apoio era do sexo feminino (64,7%). Esse dado converge com um estudo realizado no Estado do Pará, onde o sexo feminino predomina no perfil epidemiológico, correspondendo a 56% dos pacientes oncológicos na unidade de atendimento imediato (GARCIA et al, 2019). Isso pode resultar do fato de que as mulheres tendem a buscar os serviços de saúde mais vezes em relação ao sexo masculino (GARCIA et al, 2019).…”

“…A renda familiar de 64,7% é de apenas 1 salário mínimo. O baixo nível de escolaridade e renda são demonstrados em outros estudos (ALVES et al, 2012;GARCIA et al, 2019), evidenciando uma relação positiva entre os mesmos e a incidência de câncer. Esses dados reforçam o intuito das casas de apoio de atenderem a população com pouco poder aquisitivo (ALVES et al, 2012).…”