“…Perda definitiva da função visual também pode ocorrer e geralmente se manifesta por defeitos de campo visual que são freqüentes nos pacientes com HII, podendo acometer entre 49-87% dos pacientes durante Figura 2: Angiofluoresceinografia de fase precoce (à esquerda), de fase tardia (centro) e tomografia de coerência óptica (à direita) evidenciando membrana neovascular subretiniana no olho direito (acima) e cicatriz peripapilar temporal superior sem neovascularização no olho esquerdo (abaixo). Observe o aumento da espessura na região macular com perda da depressão foveal e espaços císticos intrarretinianos à tomografia de coerência óptica no olho direito (acima e à direita) alguma fase da doença (2,3,8,9) . As alterações campimétricas geralmente são indicativas de perda axonal de evolução crônica sendo mais comuns os defeitos no quadrante nasal inferior, a constrição generalizada do campo visual, os defeitos arqueados e, menos frequentemente, os escotomas centrais ou cecocentrais (10) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Embora seja uma condição relativamente benigna do ponto de vista neurológi-co, a HII pode levar a inúmeras alterações oftalmológicas acarretando perda visual em uma porcentagem muito alta de indivíduos. O mecanismo mais comum da perda visual é a atrofia progressiva das fibras nervosas da papila associada à constrição difusa do campo visual (2,3) . Muito menos comumente a perda visual pode ocorrer por complicações hemorrágicas retinianas (4)(5)(6) .…”
RESUMOEste trabalho descreve o caso de uma paciente de 41 anos, com diagnóstico da síndrome da hipertensão intracraniana idiopática (síndrome do pseudotumor cerebral) que desenvolveu perda visual em um dos olhos decorrente de membrana neovascular subretiniana envolvendo a região macular. Apesar do tratamento clínico adequado e da realização de fenestração da bainha do nervo óptico com boa regressão do edema de papila não houve resolução da membrana neovascular sub-retiniana mesmo após três injeções intravítreas seqüenciais de bevacizumab. Chamamos a atenção para esta complicação incomum do papiledema, revisamos a literatura a este respeito e discutimos as possíveis causas, bem como a evolução mais comum e as modalidades de tratamento disponíveis para tratamento da membrana neovascular sub-retiniana em pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral.
“…Perda definitiva da função visual também pode ocorrer e geralmente se manifesta por defeitos de campo visual que são freqüentes nos pacientes com HII, podendo acometer entre 49-87% dos pacientes durante Figura 2: Angiofluoresceinografia de fase precoce (à esquerda), de fase tardia (centro) e tomografia de coerência óptica (à direita) evidenciando membrana neovascular subretiniana no olho direito (acima) e cicatriz peripapilar temporal superior sem neovascularização no olho esquerdo (abaixo). Observe o aumento da espessura na região macular com perda da depressão foveal e espaços císticos intrarretinianos à tomografia de coerência óptica no olho direito (acima e à direita) alguma fase da doença (2,3,8,9) . As alterações campimétricas geralmente são indicativas de perda axonal de evolução crônica sendo mais comuns os defeitos no quadrante nasal inferior, a constrição generalizada do campo visual, os defeitos arqueados e, menos frequentemente, os escotomas centrais ou cecocentrais (10) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Embora seja uma condição relativamente benigna do ponto de vista neurológi-co, a HII pode levar a inúmeras alterações oftalmológicas acarretando perda visual em uma porcentagem muito alta de indivíduos. O mecanismo mais comum da perda visual é a atrofia progressiva das fibras nervosas da papila associada à constrição difusa do campo visual (2,3) . Muito menos comumente a perda visual pode ocorrer por complicações hemorrágicas retinianas (4)(5)(6) .…”
RESUMOEste trabalho descreve o caso de uma paciente de 41 anos, com diagnóstico da síndrome da hipertensão intracraniana idiopática (síndrome do pseudotumor cerebral) que desenvolveu perda visual em um dos olhos decorrente de membrana neovascular subretiniana envolvendo a região macular. Apesar do tratamento clínico adequado e da realização de fenestração da bainha do nervo óptico com boa regressão do edema de papila não houve resolução da membrana neovascular sub-retiniana mesmo após três injeções intravítreas seqüenciais de bevacizumab. Chamamos a atenção para esta complicação incomum do papiledema, revisamos a literatura a este respeito e discutimos as possíveis causas, bem como a evolução mais comum e as modalidades de tratamento disponíveis para tratamento da membrana neovascular sub-retiniana em pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral.
“…O exame de campo visual é fundamental para avaliação do grau de acometimento da função visual tendo em vista que outros exames, como o eletrorretinograma e o potencial visual evocado, se revelam pouco sensíveis ou inespecíficos às alterações do campo visual periférico que ocorrem mais precoce na evolução do papiledema (9) . A avaliação radiológica é fundamental no paciente com HII, no intuito de descartar a presença de massas intracranianas ou ventriculomegalia.…”
Section: Características Clínicasunclassified
“…Foley introduziu o termo hipertensão intracraniana benigna (5) . Posteriormente vári-os autores documentaram a ocorrência de perda visual grave em muitos destes pacientes (6)(7)(8)(9) e o termo benigno passou a ser inadequado sendo preferível a denominação hipertensão intracraniana idiopática (HII). Embora atualmente ainda se use com freqüência o termo síndrome do pseudotumor cerebral, esta é uma denominação mais genérica do que hipertensão intracraniana idiopática.…”
RESUMOA síndrome do pseudotumor cerebral é uma condição caracterizada por elevação da pressão intracraniana na ausência de lesões expansivas e de ventriculomegalia e com a constituição do líquor normal em um paciente sem alterações no nível de consciência. A terminologia desta afecção modificou nos últimos anos acompanhando os avanços nos métodos diagnósticos e no conhecimento da sua fisiopatogenia. Quando nenhuma causa é identificada a condição é denominada hipertensão intracraniana idiopática. Os pacientes freqüentemente são examinados pelo oftalmologista, já que apresentam achados como papiledema, diplopia e perda visual, uma complicação freqüentemente grave e irreversível. Neste artigo, revisamos os critérios diagnósticos, as alterações oftalmológicas, em especial a perda visual, bem como o tratamento enfatizando a importância do oftalmologista no diagnóstico e na monitoração da visão durante o tratamento clínico desta afecção, bem como na realização do tratamento cirúrgico pela descompressão da bainha do nervo óptico.
“…A afecção predomina em mulheres na idade fértil cursando com cefaléia, embaçamento visual e obscurecimentos transitórios da visão, diplopia, papiledema e ausência de outras alterações neurológicas (1)(2) .…”
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