Percutaneous Ethanol Injection May be a Definitive Treatment for Symptomatic Thyroid Cystic Nodules not Treatable by Surgery: Five-Year Follow-Up Study

Abstract

We present a prospective study on the long-term efficacy of percutaneous ethanol injection (PEI) treatment for thyroid cystic nodules. Among patients referred for symptomatic thyroid cystic nodules who had relapsed after two aspirations or whose nodules could not be aspirated due to the thickness of the cystic fluid, PEI was given when surgery was either refused or contraindicated. Forty-three patients were treated; the mean basal volume of the cysts was 38.4 mL. The purpose of the study was to evaluate long-term efficacy of PEI treatment on: (1) amelioration of symptoms and signs of local compression and (2) nodule volume reduction. In three subjects (7%), PEI failed to induce a significant (>50%) nodule reduction, so that surgical treatment was performed. In 40 patients (93%), an impressive nodule shrinkage was observed, reaching a plateau after 24 months (volume reduction = 91.9%+/-11.4%). A new PEI session was needed in two patients in whom a recurrence was noted within the first 6 months. After 6 months, no significant (> or =1 mL volume) nodule regrowth was observed up to 60 months. Both symptoms and tracheal displacement rapidly (within 1 month) and significantly (p<0.01) improved. After PEI, mild pain was the only side effect observed. No suspicious cytology was observed in any residual nodule greater than 1 mL 6 and 24 months after the last PEI session. Our data suggest that PEI is a first-line safe, effective, probably definitive, treatment for cystic thyroid nodules for which surgery is either refused or contraindicated.

Ultrasound-guided percutaneous ethanol injection of small and medium-sized thyroid cysts with relatively small amounts of ethanol

“…First, a small amount of ethanol is injected. This is followed by drainage and PEI procedure 2-4 weeks later 12,16 . This approach was successfully used in one case of a 19-mL cyst in our study.…”

Injeção percutânea de etanol no tratamento de nódulos tiroidianos sólidos, císticos e autônomos

“…Este fato deve-se ao número maior de cistos com componente sólido em nossa casuística, o que nos obrigou a um número maior de sessões para a redução do componente sólido dos mesmos. Contudo, a inclusão dos nódulos mistos não interferiu na percentagem de redução final dos nódulos (92%), quando comparada a outras séries que obtiveram redução entre 72 e 95% (9,11,12,30).…”

“…A IPE apresenta resultados superiores à aspiração simples e à aspiração seguida do uso de outras substâncias esclerosantes no tratamento de cistos tiroidianos (8)(9)(10)(11), causa índice baixo de recidivas e foi sugerida como a primeira alternativa para o tratamento de cistos recorrentes (12), apresentando redução do volume nodular variável de 45,5 a 96,3% e índice míni-mo de efeitos colaterais (13)(14)(15)(16).…”

Tratamento de nódulos autônomos e císticos da tireóide com injeção intranodular de etanol

“…Do mesmo modo, poucas complicações são descritas na terapêu-tica com etanol para as nódulos císticos, na maior parte das vezes restritas a uma discreta dor local 17,19 .Também observamos uma incidência menor de dor e desconforto nos pacientes tratados por nódulos císticos quando comparados aos pacientes com nódulos autô-nomos. Mais evidente, porém, foram as queixas relacionadas à intensidade do desconforto após a aplicação, pois os pacientes com nódu-los císticos relataram apenas dor de leve intensidade (e na maior parte das vezes apenas desconforto) quando comparados com os pacientes portadores de nódulos sólidos autôno-mos (utilizamos como critério para esta conclusão, a necessidade ou não de utilização do antiinflamatório não-hormonal).…”

“…Em nosso estudo, não encontramos correlação entre o aspecto do líquido aspirado ou o volume inicial do nódulo e o sucesso do tratamento. Nódulos volumosos (38,4 ml) apresentaram redução volumétrica significativa (92%) após uma ou duas sessões de injeção intranodular de etanol, quando observados por um período mínimo de seis meses 19 . Entre os pacientes que apresentavam inicialmente desvio de traquéia, houve uma melhora significativa já no primeiro mês após o tratamento.…”