Percepções De Mulheres Sobre a Assistência De Enfermagem Durante O Parto Normal

Abstract

<p>Objetivo: conhecer a percepção de mulheres sobre a assistência de Enfermagem recebida durante o processo de parto normal. Método: pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, efetuada em duas maternidades públicas de Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi efetuada por entrevista, entre os meses de novembro de 2017 e abril de 2018. Participaram da pesquisa 13 mulheres. A sistematização dos dados foi realizada pelo referencial teórico de Bardin. Resultados: emergiram duas categorias científicas: assistência de Enfermagem permeada por satisfação; e assistência permeada por relações verticais e sentimentos de abandono. As mulheres verbalizaram satisfação com a assistência de Enfermagem relacionadas à aplicação dos métodos não farmacológicos para alívio da dor, apoio e promoção do bem-estar, embora também se fez presente a verticalização das relações e a ausência de acompanhamento profissional. Conclusão: a percepção das mulheres sobre a assistência de Enfermagem recebida durante o processo de parto normal foi dicotômica.</p><p>Descritores: Assistência de Enfermagem. Assistência ao Parto. Enfermagem Obstétrica. Parto Normal. Parto Humanizado.</p>

Monkeypox in Brazil: epidemiological updates and perspectives

“…Still according to Bomfim et al, (2021) on the Nursing assistance received during the process of normal delivery, satisfaction was obtained in relation to the care received by the team, which provided wellbeing through the development of a relationship of trust, existentiality, offer of support, words of encouragement and use of non-pharmacological methods for pain relief in the delivery process. However, there were findings of dissatisfaction related to the verticalization of relationships, absence of professional accompaniment, and trivialization of pain during labor.…”

Table, an imagetic representation in the construction of scientific knowledge

“…The article by Bomfim et al, (2021) is a descriptive research with a qualitative approach, carried out in two public maternity hospitals in Salvador, Bahia, Brazil. Thirteen women participated in the research.…”

Fatores para não realização do parto via vaginal: revisão sistemática

“…Research, Society and Development, v. 11, n. 3, e49611326810, A decisão da mulher na escolha da via de parto está se transformando em uma preferência e não apenas em uma indicação profissional, o que ressalta a importância da educação em saúde na consulta pré-natal. A categoria "Comportamento Materno" evidência fatores que influenciam a não realização do parto via vaginal com base no que diz respeito a mulher que se submete ao processo de parturição; dentre os fatores retratados na nuvem de palavras, totalizaram 24 palavras, sendo insegurança (Albuquerque, Mendonça, Guerra, Silva, & Lins, 2019), medo (Albuquerque et al, 2019;Silva, Silva et al, 2019), desconforto (Bomfim et al, 2021), abandono (Bomfim et al, 2021), negligência (Bomfim et al, 2021), insatisfação (Bomfim et al, 2021), confiança (Barral et al, 2020), conformismo (Barral et al, 2020), concordância (Barral et al, 2020), conhecimento (Barral et al, 2020), desinformação (Barral et al, 2020), desejo (Rasador et al, 2019), obstétrico (Rasador et al, 2019), sociodemográficos (Rasador et al, 2019), escolaridade (Rasador et al, 2019), cesárea prévia (Rasador et al, 2019), ruptura uterina (Rasador et al, 2019), pseudoautonomia (Silva et al, 2019), idealização (Santos & Fabbro, 2018), imaginário (Santos et al,, 2018), vulnerabilidades (Santos et al, 2018), fragilidades (Santos et al, 2018), cultura (Santos et al, 2018) e informação (Santos et al, 2018) (Figura 3). Os fatores que influenciam para a não realização do parto via vaginal relacionados a categoria "Assistência Profissional" -a qual refere às situações envoltas às competências dos profissionais da saúde que prestam assistência à gestante, resultaram em 18 menções sendo imposição (Albuquerque et al, 2019), decisão (Barral et al, 2020;Silva et al, 2019), avaliação clínica (Barral et al, 2020), cuidado…”

“…Um achado que remete aos sentimentos indesejados, evidencia que durante o trabalho de parto as mulheres experimentam sentimentos negativos, como desconforto, abandono, negligência e insatisfação -esta gerada por ausência de acompanhamento contínuo, verticalização das relações, ausência de acompanhamento profissional e banalização da dor (Bomfim et al, 2021). Diante desses sentimentos, em um estudo realizado numa maternidade pública de Teresina-Piauí, Cavalcanti Cavalcante, Oliveira, Ribeiro e Nery (2007) declaram que para as mulheres, a experiência do parto foi traumática, onde expressaram medo, tristeza, ansiedade e carência de atendimento humanizado.…”