O envelhecimento está correlacionado com diversas condições clínicas, sendo uma delas a fragilidade que é representada por uma redução da funcionalidade dos sistemas corporais e por maior predisposição a desfechos negativos diante de fatores ambientais, estressores internos e relacionados ao estilo de vida. Objetivo: Analisar a relação entre a alimentação e a antropometria com a síndrome da fragilidade em idosos de uma comunidade do interior do ceará. Metodologia: Os participantes da pesquisa responderam a um questionário, realizaram testes de preensão palmar e velocidade de marcha. Participaram do estudo 48 idosos. Os dados foram analisados através da aplicação dos testes estatísticos ANOVA e Fisher’s Exact. Resultados: Os achados revelaram uma alta prevalência da fragilidade e de pré-fragilidade, predominando no gênero feminino e na idade mais avançada. Com relação aos testes físicos para a avaliação da síndrome da fragilidade, indicadores antropométricos e parâmetros de consumo alimentar, alguns tiveram correlação significativa com a síndrome. Conclusão: Diante do exposto, observou-se o maior número de idosos na condição de pré-fragilidade, assim, gerando reflexões sobre a prevenção da síndrome, para que o idoso não avance para o quadro de fragilidade, visando retardar o declínio funcional e proporcionar melhor qualidade de vida.