2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000200015
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Percepção da morte pelo paciente oncológico ao longo do desenvolvimento

Abstract: RESUMO.O propósito deste estudo é empreender uma revisão não-sistemática da literatura dedicada à percepção da morte e do morrer na perspectiva do paciente oncológico, de acordo com as diferentes fases do ciclo vital. Os resultados mostram que, na criança, a percepção da morte modifica-se conforme se desenvolvem o pensamento e a linguagem. No adulto, a concepção da morte depende muito da experiência física e psicológica por que se está passando. Por fim, no idoso a morte é mais bem aceita e sua percepção depen… Show more

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“…15 Thus, fear arises in the face of this, making it evident that human beings today are not ready to face their end (when we perceive the denial and shortening of death rites). 16 Death is an event that occurs for all. However, a threatening illness can make it seem closer, triggering fear along with the feeling of loss for everything one has, such as family, lack of perspective on dreams that have not yet been realized.…”
Section: Manifestations and Emotional Needsmentioning
confidence: 99%
“…15 Thus, fear arises in the face of this, making it evident that human beings today are not ready to face their end (when we perceive the denial and shortening of death rites). 16 Death is an event that occurs for all. However, a threatening illness can make it seem closer, triggering fear along with the feeling of loss for everything one has, such as family, lack of perspective on dreams that have not yet been realized.…”
Section: Manifestations and Emotional Needsmentioning
confidence: 99%
“…Nessa mesma lente fenomenológica, pesquisadoras Estudos de Psicologia I Campinas I 32(4) I 663-674 I outubro -dezembro 2015 alertam para a necessidade de valorizar a comunicação e as demais expressões corpóreas das crianças em estudos futuros, já que as mesmas refletem o mundo da infância e a concepção de corpo como condição de aprendizagem e de vivência do mundo próprio (Merleau-Ponty, 1942/2012Souza & Rojas, 2010 Seja simplesmente tolerando ou percebendo a dor como experiência que mescla componentes positivos e negativos, é importante que as crianças sejam acolhidas e respeitadas em seu direito de receber informações. Isso pode amenizar sua ansiedade e atenuar suas dúvidas relacionadas à doença e à dor (Borges et al, 2006). Nesse cenário, a linguagem de dor expressa por essas criança pode ser associada à descrição de Merleau-Ponty (1945/ 2011: "A carne do corpo nos faz compreender a carne do mundo", pois a manifestação da doença neoplásica apresenta uma operacionalidade de interação sensível gerada no corpo doído das crianças.…”
Section: Vivenciando a Dor Na Temporalidade Da Hospitalizaçãounclassified
“…Nessa circunstância, tanto os pacientes como seus familiares podem manifestar a necessidade de atendimento psicológico (Almonacid, Moreno & Lluch, 2009). Segundo Borges et al (2006), há poucas pesquisas referentes à análise de intervenções psicológicas no processo de morrer e aquelas existentes sugerem que o suporte psicológico deve ser baseado nos princípios dos cuidados paliativos, da qualidade de vida e do controle da dor.…”
Section: Introductionunclassified