Percepção da “morte digna” por estudantes e médicos

Abstract

Resumo A morte é a cessação definitiva da vida no corpo. Os avanços técnico-científicos da medicina conseguiram prolongá-la. O objetivo do presente estudo foi conhecer a percepção de estudantes e profissionais da medicina acerca da “morte digna”. Levantaram-se as diferenças entre os grupos e seus correlatos, valendo-se de variáveis demográficas. Participaram 398 respondentes, distribuídos equitativamente entre estudantes e médicos da cidade de Porto Velho, dos quais 57,8% eram do gênero masculino, com média etária de 34,5 anos. Os participantes responderam à chamada “escala de percepção de morte digna” (EPMD) e questões demográficas. Os resultados indicaram que os médicos preferiram morrer no hospital (74%) e os estudantes, em casa (74%); esses últimos tiveram maior média na EPMD (M = 5,6; DP = 0,6). Apesar das limitações, este estudo favorece a reflexão sobre práticas futuras, inerentes à concepção de morte digna por integrantes da saúde, auxiliando a relação médico-paciente.

Percepção de Morte entre Universitários: Contribuições da Teoria do Gerenciamento do Terror

“…Não obstante, a concepção moderna de morte se distancia do ponto de vista religioso para a resolução do confronto com a finitude, podendo-se verificar uma transformação dos contextos referentes ao óbito, sendo o âmbito hospitalar o cenário central (Morais, Nunes, Cavalcanti, Soares, & Gouveia, 2016), dada a emergência de técnicas de otimização da saúde.…”

Cuidados paliativos

“…Na Idade Média, a morte foi denominada como domada ou familiar, assim, mesmo temendo a morte, os medievais a recebiam como um fator natural do contexto da humanidade (QUEIROZ et al, 2013). À vista disso, a morte era percebida de forma prosaica e sem drama, era um fenômeno familiar, que contava com a presença dos amigos e sacerdotes onde o médico não era chamado nem mesmo para confirmar a morte (MORAIS et al, 2016;QUEIROZ et al, 2013).…”

Planning and development of empathic educational pedagogical practice in the process of death and dying: A pilot test

“…Therefore, it is a major challenge for both teachers and students to understand the context of death and dying, as well as to identify skills and abilities that can support future professionals to act in this scenario. [2] Amidst the weaknesses of teaching and learning about death and dying, the teachers of the surgical nursing discipline of a public university developed Empathic Educational Pedagogical Practice; this practice proposes to insert the student in the different stages of the process of death and dying, besides bringing him closer to events of finitude. There are conditions and attitudes that professionals must have to opportune changes in the personality of a person to be cared for.…”

“…And, during training, it should be explored in all student practice scenarios, providing the opportunity to understand that this will be a reality present in the action of the future nurse. [2,4] Health students, especially nursing students, manifest feelings of fear, sadness and anguish related to this theme, because they are emotionally immature and unprepared to provide care, resulting in emotional distress, favoring the distance between professional, patient and family in a moment of fragility. [4][5][6][7] However, while not all students are emotionally immature to deal with death and dying.…”