Introdução: O contraceptivo de emergência foi desenvolvido inicialmente pelo médico canadense Albert Yuzpe em 1972, em que o mesmo formulou uma combinação de estrogênio e progesterona a fim de prevenir a gravidez causada por violência sexual, nesse sentido, esse artigo tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico detalhado sobre a falta de informação restrita e as possíveis consequências que o uso exagerado de CE pode causar á saúde da mulher, a fim de alertar principalmente os jovens e mulheres que fazem a aquisição e uso desta medicação, para que o seu uso racional e adequado possam ser promovidos evitando ou reduzindo seu uso. Método: O presente artigo foi estruturado baseando-se em uma revisão de literatura do tipo descritiva, explorando e realizando levantamentos de dados com evidências em livros e artigos científicos. Foram aplicados buscas nas seguintes bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Ministério da Saúde, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). NIH (National Library of Medicine). Resultados e discussão: Jovens entre 15 a 20 anos de idade são as que mais consomem CE principalmente por praticarem relação sexual com ausência de preservativo, estudos apontam que os mesmos desconhecem quanto a sua farmacodinâmica e índice de eficácia máxima. Considerações finais: Os CE tem demonstrado eficácia como método de escolha de forma emergencial, desde que utilizado dentro do tempo estabelecido, ou seja, quanto mais breve for sua utilização maior será a sua eficácia. Nesse sentido, é importante destacar que a utilização desse método deve ser realizada apenas, quando for realmente necessário.