2018
DOI: 10.5902/1984644429034
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Pensar a cidade, as crianças e sua educação

Abstract: Este artigo, sob forma de ensaio, problematiza a participação da criança na cidade, colocando em suspeição se a sua exclusão nos espaços sociais mais amplos ocorre porque a cidade -a pólis, tal como os gregos a denominavam -foi perdendo as referências legadas pelo passado como a organização mais elevada do convívio humano. Considera que o reconhecimento da criança como partícipe na cidade não significa desvinculá-la de uma experiência social compartilhada com outras categorias geracionais e nem torná-la refém … Show more

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“…Ao se comprometer com a cidade, o programa estimula que, nas escolas e especificamente nos CEIs, sejam desenvolvidas ações protagonizadas pelas crianças com a colaboração de seus pares, docentes, gestores, profissionais-técnicos, famílias, autoridades públicas e outras pessoas/profissionais convidadas. Parte-se do princípio de que a busca pelo reconhecimento político da criança na cidade, conforme mencionado por Araújo (2018), pode ser precedida pelo seu reconhecimento político no contexto escolar, especialmente quando interagem diferentes gerações. Nesse sentido, atenta-se para as perspectivas da educação complexa, cuja função é "propiciar a reflexão e a ação de resgatar a nossa essência e humanidade, acenando com novas perspectivas de resistência, emancipação e felicidade" (Petraglia, 2013, p. 37).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Ao se comprometer com a cidade, o programa estimula que, nas escolas e especificamente nos CEIs, sejam desenvolvidas ações protagonizadas pelas crianças com a colaboração de seus pares, docentes, gestores, profissionais-técnicos, famílias, autoridades públicas e outras pessoas/profissionais convidadas. Parte-se do princípio de que a busca pelo reconhecimento político da criança na cidade, conforme mencionado por Araújo (2018), pode ser precedida pelo seu reconhecimento político no contexto escolar, especialmente quando interagem diferentes gerações. Nesse sentido, atenta-se para as perspectivas da educação complexa, cuja função é "propiciar a reflexão e a ação de resgatar a nossa essência e humanidade, acenando com novas perspectivas de resistência, emancipação e felicidade" (Petraglia, 2013, p. 37).…”
Section: Resultsunclassified
“…A formação, os projetos e os cenários expressam condições anunciadas por Petraglia (2013, p. 37) quando este afirma que "é preciso conviver com a transitoriedade e com a incerteza, aceitando a imprevisibilidade como possibilidade real". Essa forma de perceber as práticas desenvolvidas impulsiona reflexões sobre a necessidade de cada contexto situar e ressignificar permanentemente condições para que a crianças se posicionem partícipes na cidade e em redes de relações humanas mais amplas e complexas, como sugere Araújo (2018).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…A participação das crianças não elimina a necessidade de proteção por parte dos adultos, nem se alcandora os mais novos ao estatuto de decisores políticos, fora da interação com os mais velhos. São úteis, por isso, os alertas contra interpretações simplistas da participação infantil (ARAÚJO, 2018). Esta resulta das dinâmicas de reconhecimento das crianças como atores sociais e sujeitos de cultura, não como meros reprodutores da ordem social e cultural adulta.…”
Section: Introductionunclassified