A quem não teme desarrumar Que me desafinou E continua a desafinar o coro dos contentesOnde quer que se faça fluir.
AGRADECIMENTOSAo Encantamento.Ao Prof. Dr. Antônio dos Santos Andrade, por aceitar a orientação deste estudo. Meu profundo respeito e gratidão pela competência, paciência e liberdade em suas orientações. Sabedoria, confiança e serenidade que nos contagia.A Naruan, meu filho amado, pela compreensão e paciência em minhas ausências. Como um pequeno barco empurrador vai habilidosamente enfrentando as turbulências de rios caudalosos.À minha mãe, alfabetizadora de minhas primeiras letras e da luta pela vida, e meu pai, alfabetizador de meu gosto pela terra, pelo apoio e incentivo, e por cuidar de meu filho durante os últimos meses de elaboração da tese.Aos amigos Marilene e Vanderlei, pela presença sempre, cumplicidade e prontidão incansável em estar com o outro, e pelo apoio incondicional na hora mais difícil que se apresentou em minha vida até o momento.À amiga Ana Cristina, por toda força e por compartilharmos vários momentos desta jornada, nossos medos, tensões, cheiros e paladares.Às Professoras Doutoras Ana Raquel Lucato Cianflone e Patrícia Rossi Carraro, pelas recomendações no exame de qualificação, fundamentais para o enriquecimento do trabalho.À Profª. Drª. Zélia Maria Mendes Biasoli-Alves (In Memoriam), por sua dedicação e ousadia na implantação do DINTER USP-RP/ UFAM.À comunidade ribeirinha e aos agentes da escola que carinhosamente me receberam e participaram comigo desta empreitada, consentindo minha presença em seu cotidiano, disponibilizando documentos e informações solicitadas.À Faculdade de Psicologia, coletivo de colegas de trabalho, por me conceder a liberação necessária para a elaboração e conclusão da tese.Aos colegas da turma de Doutorado, pelos momentos de motivação, alegria e solidariedade.Às Professoras Doutoras Eucia Beatriz, Rosemeire Carvalho e Cláudia Sampaio, pelo apoio à frente da coordenação do DINTER.À FAPEAM, pela concessão da bolsa de estudos por oito meses DINTER-RH, e por ter sido um grande estímulo a me fazer não desistir de concluir este trabalho após a morte de meu marido.
Desarrume o arrumado, viva, Pelo menos uma vez.( Essa pesquisa teve como alvo a dinâmica cotidiana da vida escolar em uma comunidade rural ribeirinha, localizada no entorno de uma cidade amazônica. Com o acelerado crescimento demográfico das metrópoles e sua intensa e desordenada expansão, comunidades ribeirinhas vem sendo incorporadas ao espaço urbano, com significativas alterações em seu modo de vida e formas de enfrentamento das questões ambientais, econômicas e sociais, que até recentemente não se configuravam no cotidiano destas localidades. O estudo buscou investigar os agenciamentos operados na escola na produção de modos de subjetivação, no contexto destas transformações. Para tal, procurou-se caracterizar a comunidade e o estabelecimento educacional em seus aspectos históricos, políticos e sociais; procurou-se descrever cenas do cotidiano escolar, investigando práticas, e trazendo as a...