Pathogenetic and therapeutic considerations of carotid-cavernous sinus fistulas

Abstract

Carotid-cavernous sinus fistula (CCF) is a syndrome in which arteriovenous shunts exist between the carotid artery and the cavernous sinus. These shunts vary widely in pathogenesis, angiogram, haemodynamics and treatment. Several systems of classification in terms of either haemodynamics, aetiology and/or pathogenesis have been reported, but they are not comprehensive. A more comprehensive and simpler nomenclature of classification is now required. Fifty seven cases of CCFs were analyzed and were classified according to their pathogenesis, angiography and treatment modalities. There were 11 traumatic CCFs with direct shunts (T-D group), and 2 traumatic CCFs with indirect shunts (T-I group). Spontaneous CCFs were divided into three groups. There were 37 spontaneous CCFs caused by dural arteriovenous shunts that were naturally classified as being indirect shunts (SD-I group). There were 5 spontaneous CCFs caused by suspected connective tissue disorders, such as fibromuscular dysplasia, Ehlers-Danlos syndrome etc.; these had direct shunts. Care was needed to avoid dissection of the artery or complications due to the fragility of connective tissue (SC-D group). There were 2 spontaneous CCFs caused by the rupture of an inflaclinoid aneurysm without any background of connective tissue disorder; these had direct shunts (SA-D group). By this system of grouping and use of abbreviations, each case of CCF can be clearly delineated in terms of its pathogenesis and selection for appropriate treatment.

Type-a Carotid Cavernous Fistula: Ophthalmological Manifestations, Management and Outcome of Treatment in 28 Patients

“…(4)(5)(6) 10-20% of direct fistula may be spontaneous due to rupture of aneurysm of cavernous part of ICA or weakening of the vessel wall as in Ehlers-Danlos syndrome or pseudoxanthoma elasticum. (7)(8)(9) Due to high flow, pressure in the CS increases and venous flow alters in rate and direction in the draining/collecting veins and they become arterialised. Altered venous dynamics and subsequent reduction in arterial perfusion result in different clinical manifestations.…”

Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas

“…Isso só foi possível devido ao avanço tecnológico dos meios de contraste, cateteres e aparelhos de angiografia (DJINDJIAN, 1968). Estudos anatômicos e autópsias reconheceram as lesões traumáticas produzidas por laceração da parede da ACI ou ruptura de ramos intracavernosos da ACI (PARKINSON, 1964;PICARD, 1970;CLAY et al, 1975 consideram mais abrangente esta denominação, uma vez que inclui as lesões decorrentes de alterações intrínsecas da dura-máter e aquelas surgidas por ruptura traumática de ramos intracavernosos da ACI (TAKI et al, 1994;JACOBSON, 1996). A ruptura traumática de ramos intracavernosos da ACI, com formação de FCC, é extremamente rara, levando ao fato de que, rotineiramente, o termo fístula dural seja sinônimo de fístula indireta Baseados nas diferenças anatômicas e hemodinâmicas das FCC, Barrow et al (1985) as dividiram em quatro grupos, denominados, respectivamente, tipo A, tipo B, tipo C e tipo D:…”

“…Fístula carotidocavernosa indireta (FCCI) é uma comunicação entre os ramos durais das artérias carótidas externas e internas com o SC, seja por lesões que envolvem a dura-máter, seja por ruptura traumática de ramos intracavernosos da ACI (TAKI et al, 1994;JACOBSON et al, 1996). Representam os tipos B, C e D da classificação de Barrow.…”

“…São fístulas de fluxo menor que as FCCD e apresentam quase sempre REVISÃO DA LITERATURA 22 participação de ramos da ACE (HALBACH et al, 1987c;TAKI et al, 1994;JACOBSON et al, 1996).…”

“…Desse modo, as fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) consistem em comunicações anômalas, usualmente múltiplas, entre ramos durais provenientes das artérias carótida interna e/ou carótida externa com o seio cavernoso. O termo fístula dural também tem sido empregado, porém, o fato de haver casos, em que a ruptura traumática de ramos intracavernosos da artéria carótida interna tem relação com a formação fistular arteriovenosa, faz com que a proposição do termo fístula carotidocavernosa indireta seja mais adequada, por se tratar de uma classificação mais abrangente (TAKI et al, 1994;BARROW, 1986).…”