Paternal pains of imprisonment: Incarcerated fathers, ethnic minority masculinity and resistance narratives

Abstract

According to official statistics, about half of the male prisoners in Norwegian prisons are fathers. At the same time, just over three prisoners in 10 are foreign nationals. Based on ethnographic fieldwork in a Norwegian remand prison, this article will discuss some of the problems imprisoned ethnic minority fathers are facing, and detail some of the solutions they employ. I will focus particularly on two narrative problem-solving strategies. One is the promotion of parental values based on a strong (paternalistic) version of the pater familias combined with narratives about the sorry state of Norwegian parenting. The other is a form of symbolic resistance through narratives about violent revenge taken on responsible state agents. Finally, I will show how the imprisoned ethnic minority fathers reposition themselves as both real men and good fathers in the process.

The deprivation of certitude, legitimacy and hope: Foreign national prisoners and the pains of imprisonment

“…What do I tell my children that they cannot see their father again?' This was a common refrain from the prisoners who had families and children (see also Ugelvik, 2014). There were degrees of distress evident in their recounting of their situations and 'hopelessness', 'despair', 'depression' and 'grief' were often terms related to their situation.…”

Paternidades Encarceradas: Revisão Sistemática Sobre a Paternidade No Contexto Do Cárcere

“…Também lançando mão de um estudo etnográfico, realizado em uma prisão masculina na Noruega, Ugelvik (2014) buscou discutir sobre os problemas enfrentados pelos presos estrangeiros que são pais, além de refletir sobre as soluções empregadas por eles para tais problemas. O autor problematiza que o impacto do encarceramento é diferente para homens e mulheres e que ser excluído da vida familiar por conta da prisão é algo experienciado de modo particular pelos homens.…”

“…Dessa forma, a importância em assumir uma perspectiva de gênero ao tratarmos da temática da paternidade no cárcere está no reconhecimento de que a experiência da prisão impacta de modo diferente homens e mulheres, precisando ser compreendida a partir dessas singularidades. Dos 14 artigos selecionados para esta revisão, apenas cinco foram sustentados por uma abordagem de gênero em suas análises, sendo um proveniente do Reino Unido (Earle, 2012), um da Noruega (Ugelvik, 2014) e três de Portugal Vieira et al, 2015). De modo geral, embora tratando de aspectos culturais distintos, esses artigos problematizaram as diferenças envolvidas no exercício da maternidade e da paternidade.…”

“…O estudo norueguês (Ugelvik, 2014), apesar de relatar que a cultura norueguesa traz indícios de grandes avanços no que se refere às questões de gênero, apontando para relações mais igualitárias, identificou discrepâncias entre tais avanços e o entendimento dos pais privados de liberdade. Para esses homens, os valores parentais igualitários difundidos na Noruega eram os responsáveis pelo declínio moral da juventude norueguesa.…”

A Childhood Cut Short: Child Deaths in Penal Custody and the Pains of Child Imprisonment

“…In the decades since, a rich body of literature has served to expand our understanding of the pains of imprisonment, taking into account its historical (Crewe ), spatial (Hancock and Jewkes ), and gendered dimensions (Bosworth ; Ugelvik ), as well as the extent to which long‐term and indeterminate detention poses additional strains and frustrations (Cohen and Taylor ; Crewe ). Recent research illustrates how the ‘reconfiguration of penal power’ in the late modern prison has also produced new burdens and frustrations, with the effect that the carceral experience is now ‘lighter’ – less brutal, oppressive and dehumanising – but ‘tighter’ – ‘gripping’ rather than weighing down on the prisoner (Crewe ).…”