O artigo traz como reflexão o ato de viajar como uma experiência significativa essencial à vida, por meio de uma abordagem qualitativa, descritiva e bibliográfica. Objetiva-se analisar o desenvolvimento da figura do viajante independente, objeto do estudo, sendo aquele que doa o seu tempo à viagem e decide viajar sem se prender às condições financeiras e sociais. Verifica, no processo da viagem, a construção da sua imagem, cuja experiência exercida com independência, pode promover transformação, conhecimento e autoconhecimento. Revela-se uma busca que está além do encontro com o outro, o desconhecido, sendo antes um reencontro de si mesmo. Consideram-se os aspectos subjetivos do ato de viajar ao analisar dois relatos literários de viajantes independentes.