Parto pré-termo

Abstract

Mais de 70% da morbidade e mortalidade neonatal e infantil é secundária à prematuridade. O parto pré-termo espontâneo é uma síndrome na qual o processo da parturição pode ser iniciado por um ou mais caminhos que levam às alterações do colo uterino, ativação decidual, contrações uterinas e rotura das membranas ovulares. Os principais fatores de risco para o parto pré-termo são a história prévia de parto pré-termo e a gestação gemelar, mas a maioria das mulheres que têm filhos prematuros não apresentam fatores de riscos aparentes. Toda gravidez potencialmente possui risco. A suplementação com progesterona reduz o risco de parto pré-termo em aproximadamente 40%, em mulheres com feto único e que tiveram um parto pré-termo com feto único e em mulheres com colo curto detectado pela ultrassonografia transvaginal na gravidez atual. Outras intervenções obstétricas que reduzem a morbidade neonatal tais como, a corticoterapia antenatal, a tocólise e a antibioticoterapia profilática para o estreptococo do grupo B, são terapêuticas terciárias eficazes mas não reduzem a incidência de parto pré-termo.

Regressão progressiva da prematuridade no estado de São Paulo em 2020, uma análise epidemiológica no Brasil (2018-2022)

“…O nascimento do pré-termo espontâneo possui proporções largas em eventos biológicos na gestante como alterações do colo uterino, ativação tecidual, contrações uterinas e rotura das membranas ovulares [11,12]. Evidentemente, o aumento da frequência de consultas pré-natais mostram-se em primeiro lugar como mais eficazes na prevenção do nascimento prematuro [13] podem possibilitar diversas aplicabilidades terapêuticas como a corticoterapia antenatal, tocólise, antibioticoterapia profilática para estreptococo do grupo B [14] são algumas das medidas tomadas para a condição pré-termo.…”

Análise do resultado obstétrico de partos submetidos a anestesia de condução e das repercussões neonatais imediatas

“…The parturients who had premature newborns received more labor conduction anesthesia, compared to pregnant women with term labor. In preterm newborns, combined analgesia (spinal and peridural) can be beneficial as it minimizes the maternal stress reaction and its consequences on the fetus 22 .…”

Relevant studies focused on health sciences

“…The different outcomes of prognosis and survival will depend on the structure, technology, organization, care practices and viability's threshold of each service. The most common complications include respiratory distress syndrome (RDS), periventricular/intraventricular hemorrhage (PVH/IVH), sepsis, necrotizing enterocolitis (NEC), bronchopulmonary dysplasia (BPD), retinopathy of prematurity (ROP), and neonatal death (Alleman et al, 2013;Aziz et al, 2020;Barfield, 2018;Barros et al, 2018;Bartman et al, 2015;Bittar, 2018).…”