Introdução: A notificação compulsória das doenças, agravos e eventos de saúde pública é essencial para o monitoramento dos casos e efetividade das ações de vigilância em saúde, principalmente, entre as populações vulneráveis. Objetivo: Verificar como a literatura científica tem abordado o resultado de tratamento entre crianças indígenas notificadas com doenças, agravos e eventos de saúde pública. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir da pergunta de pesquisa “Como a literatura científica tem abordado o resultado de tratamento entre crianças indígenas notificadas com doenças, agravos e eventos de saúde pública?”, nas bases de dados LILACS, PubMed (MEDLINE), EMBASE, SCOPUS e Web Of Science. Utilizou-se vocabulário livre e controlado com seus respectivos sinônimos em português, inglês e espanhol, combinados pelos operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos estudos completos, nos idiomas supracitados e excluídos artigos duplicados e revisões. Resultados: Foram encontradas 795 publicações e, após a aplicação dos critérios previamente estabelecidos, cinco artigos foram considerados elegíveis, os quais foram realizados no Brasil, Austrália, Estados Unidos da América e Canadá, entre os anos de 1976 a 2020, a partir das doenças malária, tuberculose, pertussis e meningite bacteriana, e da notificação relacionada às causas externas pelo fogo. As crianças menores de um ano foram as que tiveram maior desfecho de óbito, seguido das crianças abaixo de cinco anos. Conclusões: Evidencia-se poucos estudos relacionados a temática, cujo predomínio foi de doenças bacterianas.