Paradoxos em torno da clínica com crianças autistas e psicóticas: uma experiência com a “prática entre vários

El psicoanálisis como terapia en el autismo: revisando la literatura

“…Angélica Bastos e Ana Beatriz Freire (2004) defendem que, no caso do autismo, os significantes não formam cadeia, formam um enxame de significantes-mestres e, por tal motivo, o tratamento tem a função de tomar uma direção na tentativa de criar um terreno no qual uma articulação seja possível. Freire e Bastos (2004) declaram manterem os ensinamentos da psicanálise indicados por Freud e os apontamentos no que se refere à clínica da psicose feitos por Lacan, que seria situar o analista na posição de secretário.…”

Autismo e a Hipótese de uma Estrutura Não Decidida

“…O autista estaria condenado, portanto, a ser subjugado pelo significante-mestre (Nominé, 2012). Diante dessa indiferenciação experimentada como invasão, excesso, ele atesta sua posição diante do Outro, a de isolá-lo (Freire & Bastos, 2004). Maleval (2015) fala, ainda, sobre a precocidade com que é possível diagnosticar o autismo, colocando como uma de suas características o "não desencadeamento", ou seja, ele estaria presente desde os primeiros meses de vida do indivíduo, senão desde o nascimento.…”

O pensamento psicanalítico sobre o autismo a partir da análise da Revista Estilos da Clínica

“…Assim, dentro dessa perspectiva encontramos, por exemplo, os artigos "Paradoxos em torno da clínica com crianças autistas e psicóticas: uma experiência com a 'prática entre vá-rios'" de Angélica Bastos e Ana Beatriz Freire (2004) Esses autores trabalham tendo como base a chamada "prática entre vários" a qual pode ser definida "como um trabalho cuja direção é a construção do caso entre vários profissionais e a criança ... e se orienta por uma ética esvaziada de saber". (Freire & Bastos, 2004, p. 84).…”