2002
DOI: 10.1590/s0101-73302002000300006
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¿Para qué nos sirven los extranjeros?

Abstract: Mantener despierto el dolor y provocar el deseo (...), esa es la tarea del verdadero educador en nuestro tiempo. (M. BUBER) El extranjero te permite ser tú mismo haciendo, de tí, un extranjer.(E. JABÈS) RESUMEN: En ese texto, propongo que la retórica multicultural que hoy prolifera en el campo pedagógico puede ser tratada en términos de la imagen que produce de nosotros mismos o, dicho de otro modo, en en la construcción de nuestra propia identidad. Esa retórica funciona también como un mecanismo para conju… Show more

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“…Após o processo de adoção a que toda e qualquer criança é submetida, que permite acolhê-la como pertencente a este mundo e a um lugar particular, permanece um saldo, uma inadequação -já dissemos, há algo do estrangeiro que não se acomoda em nós (LARROSA, 2002) -em relação às expectativas depositadas na criança, porque a criança imaginada segue diferindo da criança encontrada, real. O que não significa que não houve familiarização: todo estrangeiro é capaz de aprender uma língua nova e conservar, ao mesmo tempo, seu sotaque, marca singular de sua diferença.…”
Section: Crianças E Ideaisunclassified
“…Após o processo de adoção a que toda e qualquer criança é submetida, que permite acolhê-la como pertencente a este mundo e a um lugar particular, permanece um saldo, uma inadequação -já dissemos, há algo do estrangeiro que não se acomoda em nós (LARROSA, 2002) -em relação às expectativas depositadas na criança, porque a criança imaginada segue diferindo da criança encontrada, real. O que não significa que não houve familiarização: todo estrangeiro é capaz de aprender uma língua nova e conservar, ao mesmo tempo, seu sotaque, marca singular de sua diferença.…”
Section: Crianças E Ideaisunclassified
“…A desigualdade epistemológica é, também, geopolítica. Lembra Larrosa (2002) que quando o Ocidente se faz capaz de dominar o mundo, também crê ser capaz de compreendêlo. A compreensão e a apropriação do outro são duas caras de uma mesma ambição, que inclusive "guardam a mesma arrogância" diz o autor.…”
Section: Premissas Teóricas éTicas E Políticasunclassified
“…Ou, como lembra Achille Mbembe, "não queremos saber de nada senão de nós" (…) "somos feitos de pequenos empréstimos de sujeitos estrangeiros e, consequentemente, seremos sempre seres de fronteira"(MBEMBE, 2017, p. 54). O que nos levaria a Paul Ricoeur, numa passagem tão bem recordada por JorgeLarrosa (2002): a compreensão, o movimento até o outro, é o momento mediador da relação do intérprete consigo mesmo, buscando acima de tudo sua autocompreensão. E a compreensão do mundo, diríamos.Em sentido muito próximo, EnriqueSantamaría (2011) propõe que pensar sobre a pessoa que se move nos traz de volta o profundo e constante estranhamento que os seres humanos apresentam a respeito de si mesmo e de suas realizações.…”
unclassified