Para inteligir a complexidade das redes

Abstract

O interesse dos estudos de redes sociais e práticas colaborativas na internet tem sido recorrente na Revista Famecos, que conta, por exemplo, com sete artigos sobre o tema apenas nos anos de 2012 e 2013. Tendo em vista contribuir para esses estudos, o presente trabalho toma o modelo da teoria das redes (Barabási, 2009) e a teoria do Ator-Rede (Latour, 2012) como base para a inserção das redes booleanas e o modelo NK (Kauffman, 1993) nesse cenário. A contribuição visa à compreensão das formas de evolução das redes à luz dos processos de auto-organização. Isto se torna particularmente interessante se lembrarmos que redes sociais são sistemas dinâmicos em constante mutação.

Mapeamento em rede das escolas de dança e grupos de dança em Pernambuco

“…Na Figura 07, pode-se observar que a produção da dança em Goiana, assim como já observado em Vitória de Santo Antão, estabelece-se de forma isola- (Santaella & Cardoso, 2014).…”

“…A formação e a atuação isoladas constatadas em Recife (Campelo, 2016;Paula, 2017) e também na região da Zona da Mata, remonta ao processo de formação e atuação em dança cénica descrita por Siqueira dos anos 80 há a criação de grupos e companhias de dança que se afastam desse cenário amador e iniciam outro modelo de cadeia produtiva que, posteriormente, apontou para a criação de grupos, companhias e coletivos que iniciaram um processo maior de troca de informações, bens e serviços, ainda que em pequena escala. (Santaella & Cardoso, 2014).…”

Da razão à performance: a educação sob a constituição do pós-humano na era da internet ubíqua

“…Aqui, nos referimos especificamente àquilo com que o sujeito efetivamente interage no âmbito da sua experiência, englobando outros humanos, mas principalmente aquilo que lhe fundamenta epistemológica e simbolicamente. Em razão disso, apontamos para as características de randomicidade e de autoorganização das redes sociais mediadas interativamente por plataformas digitais, operadas numa lógica de inflow e outflow onde, continuamente, usuário e plataforma se retroalimentam CARDOSO, 2014). Nessa medida, em concordância com a proposta de Santaella (2016, p. 45), alertamos para a necessidade de, sob uma perspectiva interdisciplinar, buscarmos horizontes para compreender as implicações propiciadas por dispositivos permanentemente conectados à internet nos métodos tradicionais de construção do conhecimento.…”