2009
DOI: 10.12957/periferia.2009.3428
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3

Citation Types

0
32
0
247

Year Published

2012
2012
2023
2023

Publication Types

Select...
6
2

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 214 publications
(279 citation statements)
references
References 5 publications
0
32
0
247
Order By: Relevance
“…Ainda, este conhecimento, por se pretender 'universal' e 'objetivo', nega veementemente a 'experiência' como uma categoria válida de análise. Desta forma, as cientistas denunciam o caráter androcêntrico, sexista, classista e colonial da ciência moderna, que desde sua concepção até os dias atuais continua a invisibilizar qualquer sujeito que não seja o homem, branco, cristão, burguês e do Norte global como agente de produção de conhecimento (Grosfoguel, 2008;Neves e Nogueira, 2005). 3 Neste sentido, as epistemologias feministas tecem uma crítica severa à racionalidade e à neutralidade científica moderna quando expõem que os/as cientistas são atravessados/as por marcadores de classe, género, orientação sexual e raça/etnia e que sua biografia pessoal está, invariavelmente, presente em sua produção científica -em especial nas ciências sociais e humanas, que envolvem, quase sempre, a sustentação de um ponto de vista e posicionamento (Bandeira, 2008;Cunha, 2011).…”
unclassified
“…Ainda, este conhecimento, por se pretender 'universal' e 'objetivo', nega veementemente a 'experiência' como uma categoria válida de análise. Desta forma, as cientistas denunciam o caráter androcêntrico, sexista, classista e colonial da ciência moderna, que desde sua concepção até os dias atuais continua a invisibilizar qualquer sujeito que não seja o homem, branco, cristão, burguês e do Norte global como agente de produção de conhecimento (Grosfoguel, 2008;Neves e Nogueira, 2005). 3 Neste sentido, as epistemologias feministas tecem uma crítica severa à racionalidade e à neutralidade científica moderna quando expõem que os/as cientistas são atravessados/as por marcadores de classe, género, orientação sexual e raça/etnia e que sua biografia pessoal está, invariavelmente, presente em sua produção científica -em especial nas ciências sociais e humanas, que envolvem, quase sempre, a sustentação de um ponto de vista e posicionamento (Bandeira, 2008;Cunha, 2011).…”
unclassified
“…Referenciado pela ecologia de saberes, com o intuito de produzir conhecimentos que possam ajudar na descolonização dos currículos das escolas, o autor português refuta o ideário eurocêntrico e preconiza pensarmos o saber sob um local de enunciação que oportunize as falas dos subalternizados. O pensamento deste autor coaduna com os diálogos do porto-riquenho Ramón Grosfoguel (2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…A neutralidade e a objectividade desinserida e não-situada da egopolítica do conhecimento é um mito ocidental (GROSFOGUEL, 2008, p. 119). Grosfoguel (2008), lósofo pós-colonial nascido em no ano de 1956 do século passado é pertencente do Grupo Modernidade/Colonialidade e tem dedicado seus estudos a desvelar os efeitos que as ações invasoras foram centrais para a lógica epistemicida experimentada em nossos dias e aponta encaminhamentos para que possamos viver tempos avessos aos modelos hierárquicos instalados no mundo.…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Grosfoguel (2007Grosfoguel ( , 2008 reminds us that it is a complicated power complex that we are facing, with an ignominious history. It was not just economic colonization that visited las Americas in 1492, but multiple antagonisms, which included: a global class formation where a diversity of forms of labor (slavery, semi-serfdom, wage labor, petty-commodity production, etc.)…”
mentioning
confidence: 99%