Resumo A exigência de lidar diretamente com a subjetividade faz com que a educação apresente características muito peculiares, que desbordam os limites de qualquer organização lógica. Este ensaio põe no centro de suas reflexões os limites da metáfora do trabalho na educação, em sua função de modelar e, assim, explicar a atividade docente. Como doadora de sentido universal para as atividades humanas, a metá-fora do trabalho, que não se reduz ao simples deslocamento de palavra, mas à transposição de um sentido enraizado, tornou-se excessiva e insuficiente para se pensar a tarefa da formação humana. Nesse sentido, a introdução do conceito de ação para elucidar a atividade docente surge com potencial representativo para a prática do professor, ali onde a metáfora do trabalho não consegue realizar plenamente. Palavras-chave metáfora; trabalho; docência. Abstract The requirement of dealing directly with subjectivity brings very peculiar characteristics to education that go beyond the limits of any logical organization. This article focuses on the limits of the metaphor of work in education, on its function of modeling and, thus, explaining the teaching activity. As a donor of a universal sense to human activities, the metaphor of work, which cannot be reduced to the simple displacement of words, rather to the transposition of ingrained sense, became excessive and insufficient to consider the task of human development. In this sense, the introduction of the concept of action to elucidate the teaching activity comes up with representative potential for the practice of the teacher, a place where the work metaphor cannot be fully realized.